Em finais de 2006, dados do relatório da Balança Alimentar Portuguesa (BAP) revelaram que o consumo de frutas e legumes em Portugal era insuficiente. Certamente muitos de nós conhecem colegas, amigos ou familiares que fazem parte deste vasto grupo de portugueses e aos quais gostaríamos de propor diversas sugestões pela saúde deles e pela nossa, visto que há em Portugal um crescente número de cidadãos cujos problemas de saúde, muitas vezes provocados por uma alimentação deficiente mas facilmente controlável atempadamente desde a infância e juventude, provocam não o célere fim do sofrimento, mas uma dependência incapacitante e com pouca dignidade, sendo inúmeros os casos de acamados e similares, na maioria das vezes bastante duradouros e acompanhados por dificuldades económicas impeditivas de tratamentos médico-sociais adequados.
Em Portugal muitos profissionais de saúde e nutrição ainda têm apenas uma formação convencional, tornando-se difícil para eles aconselhar pacientes vegetarianos. A dieta mais comum em Portugal é mediterrânica e nem todos os profissionais se sentirão à vontade para aconselhar pacientes ou clientes que seguem um tipo de dieta alternativo.
Esta lista pretende ser uma pequena ajuda para aqueles que, por vezes, procuram uma alternativa ao seu médico de família. Os médicos, dietistas, nutricionistas, homeopatas, naturopatas ou outros terapeutas referenciados nesta lista foram identificados como profissionais de alguma forma sensibilizados para a alimentação vegetariana. Espera-se, portanto, que proporcionem maior conforto aos clientes ou pacientes que optaram por esse tipo de dieta.
Há 3,6 biliões de anos que existe no nosso planeta uma alga, de cor azul-esverdeada, cujo nome, espirulina, advém do formato em espiral ao ser observada ao microscópio. A sua composição contém todos os aminoácidos essenciais, sendo rica em clorofila, beta-caroteno, e em GLA (ácidos gordos essenciais), os quais estimulam o crescimento dos seres vivos, mantendo a pele e o cabelo em óptimas condições.
Mas o seu interesse provém, essencialmente, da sua actuação como anti-inflamatório!
O azeite é uma gordura líquida, rica em gorduras moninsaturadas que ajudam a reduzir o “mau” colesterol (LDL) e a manter o nível do “bom” colesterol (HDL). Apresenta também um elevado valor nutricional e, além do sabor único que confere aos alimentos, é uma das fontes de lípidos mais saudável que se conhece.
É rico em vitamina E, a qual apresenta uma forte capacidade antioxidante, ou seja, protege as células do ataque dos radicais livres. Também está relacionado com a protecção contra doenças cardiovasculares, diabetes e de alguns tipos de cancro.
O Zinco é um mineral que desempenha várias funções: é importante na formação do RNA e do DNA, na conversão de proteínas em energia, para a próstata e no trabalho conjunto com o cálcio na formação dos ossos. É encontrado em todas as células do corpo. Acredita-se que influencia as funções mentais, o processo de recuperação, a estabilidade do sangue e o equilíbrio alcalino do corpo.
Embora a soja seja utilizada na cozinha chinesa desde o século XI a.C, apenas no início do século XX chegou ao Ocidente.
Muitos estudos actuais comprovam que os produtos à base de soja, como a proteína texturizada, o tempeh ou o tofu, reduzem o risco de cancro da mama e da próstata, aliviam os sintomas da menopausa, como ondas de calor e suores nocturnos, ajudam a controlar a diabetes, a osteoporose e arteriosclerose.
O perigo está no solo, na água e no ar. Quando absorvidos pelo ser humano, os metais pesados (elementos de elevado peso molecular) depositam-se no tecido ósseo e gorduroso e deslocam minerais nobres dos ossos e músculos para a circulação. Esse processo provoca doenças.
A ingestão de animais significa um risco acrescido de contaminação, visto que a probabilidade destes terem acumulado produtos nocivos ao longo da sua vida é bem maior do que a de encontrar produtos vegetais nas mesmas condições.