Os brócolos são excelentes fontes de vitamina C, e contêm betacaroteno, ácido fólico, ferro e potássio.
Tal como a couve-flor, as couves-de-bruxelas e as couves em geral, pertencem à família das crucíferas, que têm em comum o facto de serem ricas em substâncias fitoquímicas, ou seja, compostos não nutricionais que parecem proteger-nos contra certas doenças, como o cancro, diabetes, doenças cardíacas, osteoporose e hipertensão.
De entre os fitoquímicos presentes nos brócolos destacam-se os indóis, os carotenóides (betacaroteno), os isotiocianatos e os bioflavonóides.
Os brócolos podem oferecer alguma protecção contra certos cancros, nomeadamente aqueles relacionados com elevados níveis da hormona estrogénio. Pensa-se que o risco de contrair cancro da mama e do útero é menor nas mulheres que metabolizam mais rapidamente o estrogénio.
Consumir brócolos em abundância combate também a bactéria Helicobacter pylori, responsável pelas úlceras e pela maioria dos casos de cancro de estômago. A bactéria, que, em cerca de 20% dos casos, já conseguiu tornar-se resistente a antibióticos, perdeu todas as batalhas quando injectada em células humanas e de ratos enriquecidas com o elemento químico sulforaphane, encontrado neste vegetal.
Para além dos fitoquímicos, os brócolos são uma excelente fonte de vitamina C, e têm betacaroteno em quantidade razoável, que o corpo transforma em vitamina A.
Cada 100 g de brócolos fornecem cerca de:
- 20 calorias
- 3,6 g de fibras
- 420 mg de vitamina A (betacaroteno)
- 340 mg de potássio
- 110 mg de vitamina C
- 100 mg de cálcio
Contudo, caso a água em que cozes os brócolos ferva, os vegetais podem perder quase metade da vitamina C.
Para preservar as vitaminas que se perdem com a cozedura é recomendável que se cozam os brócolos no vapor, que se salteiem ou se levem ao microondas. Também podes aproveitar a água da sua cozedura para fazer sopa.
Referências:
Revista Planeta, Agosto 2002
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