É nas classes sociais mais elevadas (AB) que se encontram as menores frequências de consumo de carne, peixe e ovos. Esta é ainda outra conclusão do estudo do Centro Vegetariano, realizado em setembro 2017, (ver aqui), e que permitiu tirar várias conclusões sobre os hábitos alimentares dos Portugueses.
No âmbito do estudo foi perguntado aos respondentes com que frequência consumiam carne, peixe, leite e ovos.
Das quatro classes sociais consideradas pela Nielsen, verifica-se que é na classe mais elevada que se encontram as menores percentagens de pessoas que afirmam consumir produtos de origem animal com frequência. Por exemplo, no que toca a consumir carne ou derivados frequentemente, são menos de 70 % nesta classe, ao passo que nas outras classes a percentagem é sempre superior a 75 %. No que toca ao peixe, ovos, laticínios e derivados, o cenário é parecido, com uma diferença sempre superior a 10 % da classe AB para as restantes.
Amostra e metodologia
O estudo da Nielsen para o Centro Vegetariano utilizou uma amostra aleatória e estratificada. Foram realizadas 2000 entrevistas domiciliárias a indivíduos de ambos os sexos, residentes em Portugal Continental e com idades compreendidas entre os 15 e os 65 anos, tendo um erro máximo esperado de +/- 2.2 para um grau de confiança de 95%. As entrevistas foram efectuadas em setembro de 2017.
Este estudo foi apenas possível graças ao apoio de:
Colaboradores e sócios do Centro Vegetariano
Ana Leite
Ana Martins
Ana Mendes
Cristina Rodrigues
Dora Algarvio
Liliana Costa
Maria Fernandes
Mateus Mendes
Pedro Leite
Tânia Santos
Inserido em: 2018-09-18 Última actualização: 2018-09-18
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