É verdade que tomates, pimentos, batatas (a batata doce está incluída?) e paprica devem ser consumidos ocasionalmente e só se tiver uma boa saúde? Se sim porquê?
Penso que a alimentação deve ser o mais variada possível excluindo produtos de origem animal. Apenas se a pessoa tiver uma doença em que algum alimento seja contra-indicado é que não o deve consumir.
Olá Pataniscas. (não resisti...)
A alimentação macrobiótica é muito clara na esplicação de como a nossa alimentação deve evoluir no sentido de ir eliminando os alimentos mais perturbadores da nossa saúde. Começando pelas carnes, restantes produtos de origem animal, depois também alguns legumes, frutos e por aí fora até chegar ao arroz integral. Na tradição macrobiótica, que é muito interessante, explica-se a escolha dos nossos alimentos de forma a manter um equilibrio entre as energias yin e yang no nosso corpo. O objectivo é irmos eliminando os alimentos fortemente yin ou fortemente yang, que são muito desiquilibradores. Depois passamos a eliminar os levemente yin ou yang e comemos apenas alimentos que são neutros e equilibrados por si só. A nossa saúde depende muito do equilibrio energético do nosso corpo. Quando uma das energias é deficitária, ou excessiva, aparecem problemas de saúde. Os exemplos de alimentos que deste são dos primeiros do reino vegetal a tentar eliminar por estas razões. Mas se tens um livro sobre macrobiótica, tudo isto deve vir bem explicado.
patanhicas escreveu:
> É verdade que tomates, pimentos, batatas (a batata doce está incluída?) e
> paprica devem ser consumidos ocasionalmente e só se tiver uma boa saúde? Se
> sim porquê?
>
> Obrigada
Olá!
Essa crença de que não devemos comer muito desses legumes é porque são todos da família botânica das Solanáceas. Como certas partes das solanáceas são tóxicas, há quem diga que os legumes dessas plantas também podem ser um pouco tóxicas. É verdade que, se não me falha a memória, a flor da batata é letal, mas daí até o tubérculo ser tóxico... não sei... Eu pessoalmente, apesar de também ter lido isso, como os referidos legumes sem preocupações. Não sei se há algum fundamento nesse medo, mas a mim parece-me exagerado.
Beijinhos,
Liliana
(Por: Liliana)
Não me parece que a macrobiótica funcione com crenças. As ciências orientais em geral, observam o universo e o nosso corpo sob o ponto de vista energético, pois é neste plano que tudo tem origem e tudo acontece. A forma como se manifesta depois no plano físico é diversa, e depois as pessoas chamam nomes aleatórios às coisas. Solanáceas é apenas um nome que se põs num saco, e onde depois se enfiaram uma série de vegetais. O que as une no mesmo saco é o facto de conterem substancias narcóticas que são de evitar. Não sei o que o tabaco tem em comum com os tomates, mas toda a vida ouvi dizer que a batata dá sono. Se calhar dá, e porque dará? No contexto da macrobiótica, pois daí nasceu a pergunta da pataniscas:), é a qualidade da energia que os alimentos nos dão que interessa. Pois é a qualidade da energia no nosso corpo que determina o nosso estado de saúde física e mental. O equilibrio é fundamental. Quando olhamos para letras e palavrões vindos do latim como podemos saber onde está o equilibrio energético? A crença nos nomes postos em sacos é que me parece que não tem ajudado as pessoas.
> Olá!
> Essa crença de que não devemos comer muito desses legumes é porque são
> todos da família botânica das Solanáceas. Como certas partes das solanáceas
> são tóxicas, há quem diga que os legumes dessas plantas também podem ser um
> pouco tóxicas. É verdade que, se não me falha a memória, a flor da batata é
> letal, mas daí até o tubérculo ser tóxico... não sei... Eu pessoalmente,
> apesar de também ter lido isso, como os referidos legumes sem preocupações.
> Não sei se há algum fundamento nesse medo, mas a mim parece-me exagerado.
> Beijinhos,
> Liliana
> (Por: Liliana)
Olá!
Eu já reparei que algumas pessoas aqui têm um prisma um pouco diferente do meu, ou seja, eu vejo o lado científico e outras pessoas vêem o lado energético. Longe de mim crer ridicularizar as pessoas que acreditam nessas questões energéticas, mas quis mostrar à Pataniscas o lado científico da questão. Do lado científico as questões energéticas do ponto de vista místico não fazem sentido e os nomes em latim, ou os nomes das famílias botânicas, reflectem a posição evolutiva da planta e as características fisiológicas que as agrupam.
Cabe agora à Pataniscas decidir qual a vertente que mais se enquadra na sua personalidade.
Beijinhos.
(Por: Liliana)
Liliana,
Desde os tempos em que a Terra era plana e sustentada por uma grande tartaruga que as pessoas têm dificuldade em evoluir e entender que aquilo em que acreditavam com grande convicção afinal é tudo mentira. É um duro golpe. Falar em ver o lado cientifico e ver o lado energético é o primeiro pressuposto errado. Porque a verdadeira ciência é aquela que estuda o plano energético, que é a origem de todas as coisas. Por isso toda a ciência actual, ocidental, se concentra em estudar a estrutura energética de todas as coisas e do universo, e todos os ciêntistas afirmam que tudo é formado por energia mas em frequencias diferentes. Não quero dar uma aula de ciência moderna, mas quem quiser que leia livros actuais e abandone as crenças medievais sobre o mundo. A única coisa que faz sentido é a visão lúcida da verdadeira ciência, que vive de experiências e resultados observáveis, e não a pseudociência de Lineu e seus seguidores. Posso dividir o mundo em coisas castanhas e coisas verdes ou em coisas que se mexem e coisas que não se mexem, e depois? A Terra parece plana mas não é. Podes dizer que esta afirmação não faz sentido à luz da tua ciência, mas isso não muda a realidade. A evolução não é uma escolha. A evolução é uma inevitabilidade. Quem quiser ir à frente, vai. Quem quiser continuar a acreditar em tartarugas gigantes, tudo bem...
Olá!
> Eu já reparei que algumas pessoas aqui têm um prisma um pouco diferente do
> meu, ou seja, eu vejo o lado científico e outras pessoas vêem o lado
> energético. Longe de mim crer ridicularizar as pessoas que acreditam nessas
> questões energéticas, mas quis mostrar à Pataniscas o lado científico da
> questão. Do lado científico as questões energéticas do ponto de vista
> místico não fazem sentido e os nomes em latim, ou os nomes das famílias
> botânicas, reflectem a posição evolutiva da planta e as características
> fisiológicas que as agrupam.
> Cabe agora à Pataniscas decidir qual a vertente que mais se enquadra na
> sua personalidade.
> Beijinhos.
> (Por: Liliana)
Olá outra vez!
É claro que a verdadeira Ciência estuda a energia. Mas de que energia está a falar? Eu quando penso em energia, penso em energia química, termodinâmica, etc. É isso que tem em mente? Porque me parece que a energia de que está a falar é uma energia esotérica, que obviamente não é reconhecida pela verdadeira Ciência.
De que ciência medieval é que está a falar? A taxionomia actual não tem nada de medieval e qualquer cientista compreende a sua importância. Organizar o Mundo que nos rodeia é desde já é um aspecto tipicamente humano, e saber de onde vieram os seres vivos faz todo o sentido para os compreender na sua plenitude. E se estamos a falar de resultados observáveis, então como podemos pensar em dados que nunca foram estudados e reconhecidos pela Ciência moderna? E a pseudo ciência de Linneu? Não percebo onde quer chegar - é porque Linneu no seu tempo disse algumas coisas erradas? Claro que sim, o nível de conhecimento na altura era mais escasso, e no entanto isso não faz com que o Sr. não tenha sido um biólogo brilhante para a época e que de facto tenha dado contributos muitos importantes para a biologia moderna.
Quanto ao resto da mensagem que assume que a "minha ciência" está errada e a "sua ciência" é que é a verdadeira, parece-me uma posição bastante arrogante. Se calhar não fui clara o suficiente mas, apesar de eu ser completamente ateia, o que acabou por ser transparecido e que obviamente significa que é essa a minha posição, eu tentei ser o mais imparcial possível. Se me achou arrogante também, apresento desde já as minhas desculpas, porque não foi minha intenção. Tentei apresentar a minha posição sem a crer impôr e sem achar que as outras pessoas não são livres de terem outras posições.
No final de tudo, e penso que é isso que nos junta às duas (ou dois?) aqui neste site, o que importa é que as pessoas vivam justamente, seja com filosofias mais ou menos comprovadas.
Beijinhos.
(Por: Liliana)
Liliana,
Não tenho outro objectivo senão ter uma troca de palavras civilizada e que promova a continua busca pelo conhecimento. Temos provas suficientes do passado, de que o conhecimento é continuo, e muito do que pensamos que agora é verdade, no futuro será demonstrado que não é. Só as nossas experiências são verdadeiras, e mesmo estas podem derivar de percepções erradas e de enganos dos nossos sentidos, pois estes têm os seus limites. Como disse, dividir as coisas por cores, formas, comportamentos ou quaisquer outras coisas que os nossos sentidos percebem, é uma coisa natural ao ser humano, mas obviamente que não é conhecimento. É apenas chamar nomes às coisas e isso não implica que saibamos alguma coisa sobre elas. Muitas pessoas decoram muitas coisas e muitos nomes cientificos e pensam que são muito sábios porque memorizaram uma série de palavras inventadas. Conhecimento é outra coisa completamente diferente. Ou seja, não existe conhecimento algum verdadeiramente científico na taxonomia, mas apenas palavras. A energia de que eu falo, não é esotérica porque pode ser aprendida por todos os que quiserem aprender. A energia de que eu falo não é a energia grosseira estudada por essas disciplinas de que falaste e por muitas outras no ramo das engenharias. Essas disciplinas da engenharia são medievais e continuam a estudar-se só porque são uteis para contruir ou fabricar algumas coisas simples neste mundo. A energia de que eu falo é a energia que existe, sempre existiu, que está presente em todas as coisas apesar dos nossos sentidos não a detectarem, da mesma forma que os nossos sentidos não detectam radiofrequências, micro-ondas, raios X, microorganismos etc. O primeiro homem a afirmar que existiam microorganismos invisiveis que entravam no nosso corpo e nos provocavam doenças, foi ridicularizado e pribido de ensinar na faculdade onde trabalhava. Isto sempre aconteceu e continua a acontecer na nossa sociedade. Faz parte do processo, mas não tem qualquer efeito na evolução, pois como disse, esta é imparável. A ciência actual já estuda e explica a existência desta energia que já é falada há milhares de anos por grandes mestres, com inteligências invulgaríssimas, mas que a ciência grosseira e mecânica sempre negou porque não a conseguia ver com os seus aparelhos também grosseiros. Hoje tudo está a mudar. É preciso nós acompanharmos a evolução e aprender o mais possível sobre nós e sobre o mundo. Podes ser ateia à vontade. Os budistas também o são. Quando falo de energia falo de algo real, e falo da estrutura mais importante que existe e a que determina tudo o que acontece connosco e com o mundo. Tudo é feito de energia e obviamente que o nosso corpo também. Tudo o que nós precisamos para manter as nossas funções vitais em pleno é de energia. Não falo de coisa alguma que não esteja comprovada, pela comunidade cientifica e por mim próprio. Isto já está muito longo, mas depois terei todo o gosto em continuar a falar sobre este tema, se quiseres. Depois de escrever tudo isto, olhei para o que está em "assunto:" e desatei a rir. As conversas são assim :)
Olá!
Realmente ao que nos levou uma perguntinha sobre alimentos :p
Bem, eu continuo a não concordar consigo nem sobre a importância da taxionomia nem sobre o seu conceito de energia, mas também não vale a pena continuarmos a ateimar mais um com o outro sobre isso, porque tudo o que acrescentarmos já vai ser repetitivo.
Beijinhos veganos e até à próxima ;)
(Por: Liliana)
Obrigada pelas respostas. Sinceramente gostaria apenas de saber se haveria algum fundamento realmente forte para excluir estes alimentos, mas vejo que também se baseia em fundamentos de alimentação.
Eu também admiro muito as bases da macrobiótica, embora o siga propriamente (aliás adoro arroz integral), mas compreendo que cada pessoa terá que ajustar o regime alimentar ao seu próprio corpo, tendo noção de alguns princípios fundamentais.
Tomates, pimentos, batatas e paprica
É verdade que tomates, pimentos, batatas (a batata doce está incluída?) e paprica devem ser consumidos ocasionalmente e só se tiver uma boa saúde? Se sim porquê?
[Por: patanhicas @ 2010-06-30, 00:46 | Responder | Imprimir ]Obrigada
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Penso que a alimentação deve ser o mais variada possível excluindo produtos de origem animal. Apenas se a pessoa tiver uma doença em que algum alimento seja contra-indicado é que não o deve consumir.
[Por: anasoares @ 2010-06-30, 01:19 | Responder | Imprimir ]Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Olá Pataniscas. (não resisti...)
[Por: gnanaatman @ 2010-06-30, 12:53 | Responder | Imprimir ]A alimentação macrobiótica é muito clara na esplicação de como a nossa alimentação deve evoluir no sentido de ir eliminando os alimentos mais perturbadores da nossa saúde. Começando pelas carnes, restantes produtos de origem animal, depois também alguns legumes, frutos e por aí fora até chegar ao arroz integral. Na tradição macrobiótica, que é muito interessante, explica-se a escolha dos nossos alimentos de forma a manter um equilibrio entre as energias yin e yang no nosso corpo. O objectivo é irmos eliminando os alimentos fortemente yin ou fortemente yang, que são muito desiquilibradores. Depois passamos a eliminar os levemente yin ou yang e comemos apenas alimentos que são neutros e equilibrados por si só. A nossa saúde depende muito do equilibrio energético do nosso corpo. Quando uma das energias é deficitária, ou excessiva, aparecem problemas de saúde. Os exemplos de alimentos que deste são dos primeiros do reino vegetal a tentar eliminar por estas razões. Mas se tens um livro sobre macrobiótica, tudo isto deve vir bem explicado.
patanhicas escreveu:
> É verdade que tomates, pimentos, batatas (a batata doce está incluída?) e
> paprica devem ser consumidos ocasionalmente e só se tiver uma boa saúde? Se
> sim porquê?
>
> Obrigada
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Olá!
[Por: @ 2010-06-30, 21:11 | Responder | Imprimir ]Essa crença de que não devemos comer muito desses legumes é porque são todos da família botânica das Solanáceas. Como certas partes das solanáceas são tóxicas, há quem diga que os legumes dessas plantas também podem ser um pouco tóxicas. É verdade que, se não me falha a memória, a flor da batata é letal, mas daí até o tubérculo ser tóxico... não sei... Eu pessoalmente, apesar de também ter lido isso, como os referidos legumes sem preocupações. Não sei se há algum fundamento nesse medo, mas a mim parece-me exagerado.
Beijinhos,
Liliana
(Por: Liliana)
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Não me parece que a macrobiótica funcione com crenças. As ciências orientais em geral, observam o universo e o nosso corpo sob o ponto de vista energético, pois é neste plano que tudo tem origem e tudo acontece. A forma como se manifesta depois no plano físico é diversa, e depois as pessoas chamam nomes aleatórios às coisas. Solanáceas é apenas um nome que se põs num saco, e onde depois se enfiaram uma série de vegetais. O que as une no mesmo saco é o facto de conterem substancias narcóticas que são de evitar. Não sei o que o tabaco tem em comum com os tomates, mas toda a vida ouvi dizer que a batata dá sono. Se calhar dá, e porque dará? No contexto da macrobiótica, pois daí nasceu a pergunta da pataniscas:), é a qualidade da energia que os alimentos nos dão que interessa. Pois é a qualidade da energia no nosso corpo que determina o nosso estado de saúde física e mental. O equilibrio é fundamental. Quando olhamos para letras e palavrões vindos do latim como podemos saber onde está o equilibrio energético? A crença nos nomes postos em sacos é que me parece que não tem ajudado as pessoas.
[Por: gnanaatman @ 2010-07-06, 17:31 | Responder | Imprimir ]> Olá!
> Essa crença de que não devemos comer muito desses legumes é porque são
> todos da família botânica das Solanáceas. Como certas partes das solanáceas
> são tóxicas, há quem diga que os legumes dessas plantas também podem ser um
> pouco tóxicas. É verdade que, se não me falha a memória, a flor da batata é
> letal, mas daí até o tubérculo ser tóxico... não sei... Eu pessoalmente,
> apesar de também ter lido isso, como os referidos legumes sem preocupações.
> Não sei se há algum fundamento nesse medo, mas a mim parece-me exagerado.
> Beijinhos,
> Liliana
> (Por: Liliana)
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Olá!
[Por: @ 2010-07-07, 21:09 | Responder | Imprimir ]Eu já reparei que algumas pessoas aqui têm um prisma um pouco diferente do meu, ou seja, eu vejo o lado científico e outras pessoas vêem o lado energético. Longe de mim crer ridicularizar as pessoas que acreditam nessas questões energéticas, mas quis mostrar à Pataniscas o lado científico da questão. Do lado científico as questões energéticas do ponto de vista místico não fazem sentido e os nomes em latim, ou os nomes das famílias botânicas, reflectem a posição evolutiva da planta e as características fisiológicas que as agrupam.
Cabe agora à Pataniscas decidir qual a vertente que mais se enquadra na sua personalidade.
Beijinhos.
(Por: Liliana)
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Liliana,
[Por: gnanaatman @ 2010-07-08, 00:53 | Responder | Imprimir ]Desde os tempos em que a Terra era plana e sustentada por uma grande tartaruga que as pessoas têm dificuldade em evoluir e entender que aquilo em que acreditavam com grande convicção afinal é tudo mentira. É um duro golpe. Falar em ver o lado cientifico e ver o lado energético é o primeiro pressuposto errado. Porque a verdadeira ciência é aquela que estuda o plano energético, que é a origem de todas as coisas. Por isso toda a ciência actual, ocidental, se concentra em estudar a estrutura energética de todas as coisas e do universo, e todos os ciêntistas afirmam que tudo é formado por energia mas em frequencias diferentes. Não quero dar uma aula de ciência moderna, mas quem quiser que leia livros actuais e abandone as crenças medievais sobre o mundo. A única coisa que faz sentido é a visão lúcida da verdadeira ciência, que vive de experiências e resultados observáveis, e não a pseudociência de Lineu e seus seguidores. Posso dividir o mundo em coisas castanhas e coisas verdes ou em coisas que se mexem e coisas que não se mexem, e depois? A Terra parece plana mas não é. Podes dizer que esta afirmação não faz sentido à luz da tua ciência, mas isso não muda a realidade. A evolução não é uma escolha. A evolução é uma inevitabilidade. Quem quiser ir à frente, vai. Quem quiser continuar a acreditar em tartarugas gigantes, tudo bem...
Olá!
> Eu já reparei que algumas pessoas aqui têm um prisma um pouco diferente do
> meu, ou seja, eu vejo o lado científico e outras pessoas vêem o lado
> energético. Longe de mim crer ridicularizar as pessoas que acreditam nessas
> questões energéticas, mas quis mostrar à Pataniscas o lado científico da
> questão. Do lado científico as questões energéticas do ponto de vista
> místico não fazem sentido e os nomes em latim, ou os nomes das famílias
> botânicas, reflectem a posição evolutiva da planta e as características
> fisiológicas que as agrupam.
> Cabe agora à Pataniscas decidir qual a vertente que mais se enquadra na
> sua personalidade.
> Beijinhos.
> (Por: Liliana)
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Olá outra vez!
[Por: @ 2010-07-09, 21:52 | Responder | Imprimir ]É claro que a verdadeira Ciência estuda a energia. Mas de que energia está a falar? Eu quando penso em energia, penso em energia química, termodinâmica, etc. É isso que tem em mente? Porque me parece que a energia de que está a falar é uma energia esotérica, que obviamente não é reconhecida pela verdadeira Ciência.
De que ciência medieval é que está a falar? A taxionomia actual não tem nada de medieval e qualquer cientista compreende a sua importância. Organizar o Mundo que nos rodeia é desde já é um aspecto tipicamente humano, e saber de onde vieram os seres vivos faz todo o sentido para os compreender na sua plenitude. E se estamos a falar de resultados observáveis, então como podemos pensar em dados que nunca foram estudados e reconhecidos pela Ciência moderna? E a pseudo ciência de Linneu? Não percebo onde quer chegar - é porque Linneu no seu tempo disse algumas coisas erradas? Claro que sim, o nível de conhecimento na altura era mais escasso, e no entanto isso não faz com que o Sr. não tenha sido um biólogo brilhante para a época e que de facto tenha dado contributos muitos importantes para a biologia moderna.
Quanto ao resto da mensagem que assume que a "minha ciência" está errada e a "sua ciência" é que é a verdadeira, parece-me uma posição bastante arrogante. Se calhar não fui clara o suficiente mas, apesar de eu ser completamente ateia, o que acabou por ser transparecido e que obviamente significa que é essa a minha posição, eu tentei ser o mais imparcial possível. Se me achou arrogante também, apresento desde já as minhas desculpas, porque não foi minha intenção. Tentei apresentar a minha posição sem a crer impôr e sem achar que as outras pessoas não são livres de terem outras posições.
No final de tudo, e penso que é isso que nos junta às duas (ou dois?) aqui neste site, o que importa é que as pessoas vivam justamente, seja com filosofias mais ou menos comprovadas.
Beijinhos.
(Por: Liliana)
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Liliana,
[Por: gnanaatman @ 2010-07-10, 04:09 | Responder | Imprimir ]Não tenho outro objectivo senão ter uma troca de palavras civilizada e que promova a continua busca pelo conhecimento. Temos provas suficientes do passado, de que o conhecimento é continuo, e muito do que pensamos que agora é verdade, no futuro será demonstrado que não é. Só as nossas experiências são verdadeiras, e mesmo estas podem derivar de percepções erradas e de enganos dos nossos sentidos, pois estes têm os seus limites. Como disse, dividir as coisas por cores, formas, comportamentos ou quaisquer outras coisas que os nossos sentidos percebem, é uma coisa natural ao ser humano, mas obviamente que não é conhecimento. É apenas chamar nomes às coisas e isso não implica que saibamos alguma coisa sobre elas. Muitas pessoas decoram muitas coisas e muitos nomes cientificos e pensam que são muito sábios porque memorizaram uma série de palavras inventadas. Conhecimento é outra coisa completamente diferente. Ou seja, não existe conhecimento algum verdadeiramente científico na taxonomia, mas apenas palavras. A energia de que eu falo, não é esotérica porque pode ser aprendida por todos os que quiserem aprender. A energia de que eu falo não é a energia grosseira estudada por essas disciplinas de que falaste e por muitas outras no ramo das engenharias. Essas disciplinas da engenharia são medievais e continuam a estudar-se só porque são uteis para contruir ou fabricar algumas coisas simples neste mundo. A energia de que eu falo é a energia que existe, sempre existiu, que está presente em todas as coisas apesar dos nossos sentidos não a detectarem, da mesma forma que os nossos sentidos não detectam radiofrequências, micro-ondas, raios X, microorganismos etc. O primeiro homem a afirmar que existiam microorganismos invisiveis que entravam no nosso corpo e nos provocavam doenças, foi ridicularizado e pribido de ensinar na faculdade onde trabalhava. Isto sempre aconteceu e continua a acontecer na nossa sociedade. Faz parte do processo, mas não tem qualquer efeito na evolução, pois como disse, esta é imparável. A ciência actual já estuda e explica a existência desta energia que já é falada há milhares de anos por grandes mestres, com inteligências invulgaríssimas, mas que a ciência grosseira e mecânica sempre negou porque não a conseguia ver com os seus aparelhos também grosseiros. Hoje tudo está a mudar. É preciso nós acompanharmos a evolução e aprender o mais possível sobre nós e sobre o mundo. Podes ser ateia à vontade. Os budistas também o são. Quando falo de energia falo de algo real, e falo da estrutura mais importante que existe e a que determina tudo o que acontece connosco e com o mundo. Tudo é feito de energia e obviamente que o nosso corpo também. Tudo o que nós precisamos para manter as nossas funções vitais em pleno é de energia. Não falo de coisa alguma que não esteja comprovada, pela comunidade cientifica e por mim próprio. Isto já está muito longo, mas depois terei todo o gosto em continuar a falar sobre este tema, se quiseres. Depois de escrever tudo isto, olhei para o que está em "assunto:" e desatei a rir. As conversas são assim :)
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Olá!
[Por: @ 2010-07-11, 13:20 | Responder | Imprimir ]Realmente ao que nos levou uma perguntinha sobre alimentos :p
Bem, eu continuo a não concordar consigo nem sobre a importância da taxionomia nem sobre o seu conceito de energia, mas também não vale a pena continuarmos a ateimar mais um com o outro sobre isso, porque tudo o que acrescentarmos já vai ser repetitivo.
Beijinhos veganos e até à próxima ;)
(Por: Liliana)
Categoria: Saúde
Re: Tomates, pimentos, batatas e paprica
Obrigada pelas respostas. Sinceramente gostaria apenas de saber se haveria algum fundamento realmente forte para excluir estes alimentos, mas vejo que também se baseia em fundamentos de alimentação.
[Por: patanhicas @ 2010-07-01, 01:27 | Responder | Imprimir ]Eu também admiro muito as bases da macrobiótica, embora o siga propriamente (aliás adoro arroz integral), mas compreendo que cada pessoa terá que ajustar o regime alimentar ao seu próprio corpo, tendo noção de alguns princípios fundamentais.
Mais uma vez obrigada
(da Pataniscas, :P)
Categoria: Saúde