Hoje o veganismo está nos seus primórdios. Os vegetarianos são uma escassa minoria e os veganos ainda menos. Em todo o caso é bem provável que por volta de 2050 a situação esteja completamente invertida, com os carnívoros e peixívoros em minoria relativamente à generalidade da população.
"Never doubt that a small group of thoughtful committed citizens can change the world, indeed it is the only thing that ever has."
(Margaret Mead, 1901-78)
Com esta citação (Nunca duvides que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e organizados é capaz de mudar o mundo, de facto foi a única coisa que alguma vez o fez.) começamos um breve deambular pelo provável desenvolvimento do veganismo.
Em verdade, um homem (Darwin) começou por juntar fósseis e rescreveu a nossa história. Um pequeno grupo (fundadores da Apple) começou a juntar peças numa garagem e começou uma verdadeira revolução digital.
A mesma coisa pode ser escrita sobre uma série de outros movimentos ou revoluções.
Este é um movimento sem precedentes na história, considerando os biliões de vidas humanas e não humanas que estão em causa.
Biliões de animais são mortos anualmente pelo homem, quer pelo seu sentimento de superioridade (caça, testes em animais) quer pela sua necessidade de carne para alimentação.
Os Nazis fizeram experiências (científicas) em homens e nós pensamos que foi desumano. Hoje nós experimentamos em animais e pensamos que é humano. Lentamente esta mentalidade está a mudar.
Em 2050 é bem possível que o Homem veja o facto de se comerem animais do mesmo modo que hoje olhamos o canibalismo. As experiências com animais irão ser vistas do mesmo modo que hoje vemos as experiências com judeus por parte dos nazis.
A mudança terá de ser gradual e multidisciplinar, focalizando essencialmente as áreas da educação, relações humanas, ciência, saúde, ambiente, economia e internet, entre outras.
Referências: Com base num original de David A. Weseloh, traduzido e adaptado por Centro Vegetariano.
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