Isabel Matos é vegetariana e mãe de Alexandre Laia, de 5 anos (nasceu em Julho de 2003), e de mais duas adolescentes. É também adepta do parto natural (humanizado), da amamentação prolongada, da ecologia e do ensino doméstico, temas que destaca no seu blog A Escola é Bela http://escolabela.wordpress.com
O Centro Vegetariano entrevistou-a a propósito da sua experiência como mãe vegetariana.
HÁBITOS DA MÃE DURANTE A GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO
1- Durante a gravidez do seu último filho que tipo de alimentação fez?
Alimentação ovo-lacto-vegetariana.
2- Houve alguma alteração em relação ao que costumava comer normalmente?
Não, na altura já era vegetariana e também já tinha deixado de beber café.
Mas nem sempre tive esta alimentação. Nas minhas duas gravidezes anteriores, por exemplo, não o era ainda.
Tornei-me vegetariana em 1999 (no final de 98 deixei de comer carne e no Verão de 99 retirei também o peixe e mariscos – encontrava-me nos Açores, juntamente com as minhas filhas, a participar num workshop delicioso, orientado pelo Robiyn, de integração com a Natureza e em contacto com os golfinhos, no alto mar (um dos muitos workshops que fazem parte do curso “Renaskigi – A Arte de Viver em Harmonia”). Foi uma experiência maravilhosa. Senti que nunca mais poderia comer qualquer tipo de animal!).
Fi-lo por razões éticas e de coerência comigo própria: “tornei-me vegetariana” quando descobri que era incoerência não conseguir matar os animais para comer nem sequer ver matá-los e, por outro lado, comê-los, delegando nos outros a responsabilidade dessa para mim tão abominável tarefa, ou seja, muito conveniente da minha parte! O momento dessa “clareza interna” foi em 1998, participando num dos primeiros workshops do Robiyn em Portugal e estava a falar-se de um assunto diferente, do que o tabaco nos faz a nós e aos outros (embora também já tivesse sido abordado o tema do vegetarianismo e muitos outros), mas como nunca fumei na vida (pelo menos nesta :-) ), a minha mente, intuição ou não sei bem o que foi, saltou para um outro “peso de consciência”... e tomei a decisão de passar a ser vegetariana.
Como já disse, deixei primeiro de comer carne e meses depois o peixe, mas não há qualquer problema em deixar de comer os dois ao mesmo tempo, conheço pessoas que o fizeram sem que daí adviesse qualquer problema para a sua saúde (pelo contrário, recupera-se logo a energia perdida em anos consecutivos de uma alimentação baseada em produtos de origem animal).
3- Tomou algum tipo de suplementos (como por exemplo B12, ácido fólico) durante a gravidez?
Não, fiz as análises pedidas pela médica e chegou-me a receitar Ferro, por apresentar valores que indicavam anemia (sempre me acontecera isso das outras duas vezes que estive grávida e na altura não era vegetariana), só que os valores continuavam os mesmos e ela pediu uma análise ao Ferro Sérico e constatou que o problema não era devido a uma deficiente ingestão de Ferro (tinha bastante a circular, muito acima dos valores de referência), mas sim a características específicas do meu organismo que dificultam a absorção.
4- Teve alguns cuidados especiais de saúde durante esse período?
Era seguida regularmente pela nossa médica de família, estava tudo dentro da normalidade, não tive grandes cuidados especiais.
5- Esteve doente ou teve problemas de enjoo matinal ou de outro tipo?
Tive algum enjoo matinal, houve bastantes dias que só me sentia bem comendo fruta.
6- Foi acompanhada por algum médico?
Sim, pela minha médica de família que foi sempre uma pessoa muito “aberta” e espectacular.
Coloquei-a sempre ao corrente de tudo, que éramos vegetarianos (eu, o pai e uma das irmãs – em casa, só compro e cozinho alimentos vegetarianos, mas como quando me tornei vegetariana as minhas filhas tinham 13 e 8 anos de idade, elas começaram por provar os meus “novos cozinhados”, mas continuavam a comer carne e peixe fora de casa; passado pouco tempo a mais velha aderiu por completo a este tipo de alimentação, a do meio ainda come carne e peixe fora de casa, quando lhe apetece), que pretendíamos optar por um parto “humanizado” e já tínhamos decidido deslocarmo-nos a Beniarbeig (em Espanha, perto de Valência) para que o Alexandre nascesse dentro de água, na Clínica Acuario.
A minha médica sempre concordou e sempre orientou as consultas tendo em conta as nossas escolhas.
Senti-me desde logo agradecida, pois conhecia outros casos de grávidas vegetarianas que não tiveram, por parte dos seus médicos, tal receptividade (quanto à alimentação, sobretudo).
7- Informou-se em algum lado sobre que cuidados extras ou alterações de dieta deveria ter?
Sim, alguma “literatura” sobre alimentação vegetariana para grávidas e mães a amamentar. Na altura ainda não conhecia o centro vegetariano. Consultei também alguns textos sobre o assunto, em espanhol (podem consultar-se em http://www.geocities.com/vegania)
8- Amamentou o seu filho? Durante quanto tempo?
Sim, sempre.
Alimentei-o exclusivamente a leite materno até aos sete meses, depois fui introduzindo frutas e sopas de legumes, nunca comeu papas de cereais, pois nunca gostou da consistência (nem hoje gosta ainda, não gosta nem de purés ou empadões e gosta das sopas a sentir bem os pedaços dos legumes e massa ou arroz na sopa), para além de que experimentei dar-lhe Cerélac e ele rejeitou (vomitava), foi quando comecei a desconfiar que ele era bastante sensível ao leite de vaca e então não voltei a dar-lhe nada que contivesse produtos lácteos, o que se veio a confirmar fazendo análises, ao ano e meio de idade (é muito sensível à caseína – proteína do leite).
Em relação ao tempo que durou a amamentação: ainda dura, hoje em dia, apenas um pouco à noite, sou adepta da amamentação prolongada e só deixarei quando ele deixar de pedir.
9- Durante o período em que amamentou teve alguns cuidados especiais com a sua alimentação ou saúde?
Sim. Tive que deixar de comer lacticínios, por causa da sensibilidade do Alexandre à caseína. Tornei-me ovo-vegetariana, embora sejam raras as vezes que coma ovo. E ainda bem, pois já tinha vontade de deixar, já tinha deixado de beber leite e de comer iogurtes, mas gostava muito de queijo e por isso não tinha ainda tomado a decisão. Assim, “com a ajuda” do Alexandre, foi mais fácil deixar por completo os lacticínios, o que se reflectiu logo numa melhoria de saúde (desceu o nível de colesterol para os valores óptimos, que não era demasiado alto, mas era alto e desceram os triglicéridos. Fiquei muito satisfeita). De resto, mantive sempre os cuidados básicos que tivera durante a gravidez, nunca mais bebi café, nem álcool, nem refrigerantes, embora nunca tivesse em qualquer época da minha vida abusado dessas substâncias.
ALIMENTAÇÃO DO BEBÉ
1- Quais os maiores obstáculos que encontrou ao ter optado por uma alimentação vegetariana para o seu filho? Como lidou com isso?
Posso considerar nunca ter sentido grandes obstáculos, fora termos começado por levá-lo ao serviço de pediatria do centro de saúde onde tinha sido seguida pela nossa médica de família e depois optarmos pelas consultas particulares de um pediatra mais familiarizado com a alimentação vegetariana, mas sobretudo pela questão das vacinas e por não usarmos medicamentos, antibióticos, etc., sendo que este médico, embora profissional na “medicina tradicional”, também está familiarizado com a homeopatia e, quando necessário, recomenda-nos esse tipo de tratamento (só foi necessário para tratamento de um eczema atópico, que desenvolveu desde os 5 meses por eu ingerir lacticínios e ele ser altamente sensível à caseína).
Também tivemos algumas dificuldades no início, com familiares e amigos, não propriamente em relação à alimentação vegetariana, mas em que eles percebessem que ele não podia comer nada que tivesse nem uma pinguinha de leite, natas, manteiga, queijo (“ah, mas este é queijo fresco!”), leite condensado (“tem só um pouquinho de leite, não é nada, não faz mal...” , até um dia chegarem mesmo a dizer que um preparado não tinha nada de produtos lácteos e o Alexandre, à primeira colher, inchar-lhe a glote, vomitar e desatar a coçar freneticamente o corpo, causando uma certa aflição aos presentes. Mas foi, como se costuma dizer, “remédio santo”, nunca mais tentaram que lhe déssemos leite de vaca ou derivados (há uma forte crença ainda, nas pessoas, que as crianças precisam de beber uma grande quantidade diária de leite para “fortalecer os ossos”, “ter belos dentes” e “crescerem bem!”).
Também já ouvi alguns comentários menos agradáveis, quanto à amamentação prolongada a leite materno, mas lido muito bem com isso, pois estou convicta da naturalidade do acto e que as pessoas se foram afastando dessa naturalidade pelas mais variadas razões. Hoje em dia, é cada vez maior o número de mães despertas para as recomendações da Organização Mundial de Saúde e penso que organizações já existentes em Portugal, como a Humpar e o serviço das Doulas, muito têm contribuído para uma maior divulgação e apoio nesse sentido.
2- Deu só o seu leite ao bebé, ou de algum outro tipo?
Só o meu leite. A partir dos três anos também começou a provar “leite de soja” que de vez em quando bebe (não bebe diariamente).
3- Com que idade começou a comer outro tipo de comida? Que género de coisas? Como foi feita a transição?
A partir dos sete meses começou a comer frutas e sopas de legumes (tentei as papas de cereais, sem leite, sem resultado, pois não gostava) e a partir do ano fui introduzindo o tofu, o seitan e as leguminosas. Embora não sendo sensível ao ovo, nunca gostou de ovo de nenhuma forma e, portanto é o que se usa chamar de “vegetariano puro”.
PRODUTOS VEGETARIANOS E SAÚDE
1- O seu filho é acompanhado por algum pediatra? Como reagem os médicos ao facto da criança ser vegetariana?
Sim, o pediatra do nosso filho foi escolhido sob recomendação de amigos por ser uma pessoa habituada a lidar com pais e crianças com alimentação macrobiótica e vegetariana. Disse-nos que era da opinião de que a criança deveria comer peixe, mas não insistiu para que modificássemos a alimentação.
Primeiro experimentámos os pediatras do centro de saúde que não tiveram a mesma sensibilidade e respeito demonstrados pela nossa médica de família, pelo que mudámos para este pediatra, a título particular, mas que trabalha também num hospital do Estado.
Tem sido sempre uma criança saudável (para além das consultas de rotina, fomos uma vez ao seu médico por ter tido uma tosse forte e prolongada). Não estou a contar com o eczema atópico que tinha a ver com a sua sensibilidade à caseína, ao tratamento que fazem na zona onde vivemos à água da torneira e aos ácaros.
2- Em relação à vitamina B12 tem alguma atenção especial? Qual/quais?
Sim e não. Compro de vez em quando vitamina B12 em forma de pastilhas (suplemento alimentar vegetariano), mais para mim, que não bebo bebidas de soja com B12 adicionada, nem cereais (não gosto muito). O Alexandre chegou a tomar esse suplemento, ainda mais pequeno, mas entretanto deixou de gostar e não insisto, pois ele bebe algumas vezes essas bebidas de soja com B12 adicionada e come cereais também com B12 adicionada (desde que não sejam na consistência de papa!). Não tem havido qualquer problema de carência de B12.
Foi ao consultar várias vezes o site do Centro Vegetariano que percebi que praticamente não há alimentos de origem vegetal que proporcionem as quantidades adequadas dessa vitamina e após ter deixado de ingerir lacticínios, as primeiras análises que fiz revelaram valores baixos (embora nada preocupantes) dessa vitamina, daí o ter começado a prestar atenção regularmente.
3- Em relação a outros nutrientes há mais algum que a preocupe em particular? Porquê e que soluções encontra?
Não, nós fazemos uma alimentação equilibrada, rica em legumes e frutas e frutos secos (para além, obviamente dos cereais, leguminosas, tofu, seitan...).
A CRIANÇA NA SOCIEDADE
1- Considera o seu filho uma criança saudável e bem integrada no meio que o envolve? O vegetarianismo dificultou ou favoreceu isso de alguma forma?
Considero. Nós temos algumas particularidades, como família e quanto ao nosso “meio envolvente”, que facilitam a integração:
- Cá em casa, somos bastante “homogéneos” quanto a estas “questões básicas”; quero com isto dizer que estamos todos de acordo quanto ao vegetarianismo e demais filosofias e práticas de vida.
- Optámos pelo “ensino doméstico”, o Alexandre nunca frequentou qualquer creche, jardim infantil, pré-primária e pretendemos continuar a não ser que algum dia demonstre interesse e vontade em frequentar uma escola. Neste contexto, nem sequer foi preciso procurar escolas que oferecessem alimentação vegetariana (também as há). Isto não significa que o Alexandre não tenha contacto com outras crianças, obviamente (primos, vizinhos, filhos dos amigos, crianças que brincam nos parques infantis que frequentamos, que se encontram nos eventos direccionados a crianças, nas bibliotecas, nos espectáculos infantis...). Por outro lado, foi uma agradável surpresa descobrir que há mais famílias dedicadas ao “homeschooling”, em Portugal, do que eu inicialmente pensava (o mesmo me aconteceu em relação ao vegetarianismo!)
- Temos muitos amigos vegetarianos com filhos vegetarianos e alguns familiares (como a avó, uns tios, um priminho também pequeno, o que facilita muito grande parte das festas, reuniões e demais eventos sociais que impliquem “comida”.
Quando digo que temos muitos amigos vegetarianos, são mesmo um número considerável, então o Alexandre nunca se sentiu uma “espécie rara”, digamos (parece-me que ele até tem é a noção que os não vegetarianos são uma minoria!), terá tempo de descobrir que não é bem assim (quer dizer, se formos falar em relação ao Mundo, é mesmo verdade, há mais vegetarianos do que não vegetarianos!), ou quem sabe, até lá, crescerão exponencialmente os despertares para a consciência da possibilidade de um mundo mais pacífico.
- Estes três itens anteriores (para além de outros factores, claro) têm proporcionado ao Alexandre uma estrutura emocional e individual que facilita a integração.
2- O que acontecerá quando for convidado para uma festa de aniversário, onde haverá só praticamente comida não vegetariana?
Já tem acontecido várias vezes. Nem sequer precisamos de estar a vigiar o que ele come. O Alexandre só tira, para comer, as coisas que já conhece e gosta, vai direitinho aos cajus e aos amendoins (quando há, mas até costuma haver...), às batatas fritas. De resto pouco come, nas festas de crianças, a não ser uma ou outra guloseima (se houver chupas e vem perguntar-nos se têm leite). Não sente nenhuma vontade de comer o que não conhece. A única coisa que prestamos mais atenção é que, como nas festas cá de casa às vezes fazemos gelatina de origem vegetal, que ele gosta, às vezes poderá confundir com a outra gelatina de origem animal (nunca aconteceu).
Mesmo nas festas com comida vegetariana só come o que está habituado a comer e gosta (ele é muito selectivo com os sabores e as consistências, tem os seus alimentos preferidos; neste aspecto já temos uma experiência parecida com a irmã do meio, se olham para uma coisa e não lhes agrada, nem sequer querem experimentar e são muito fiéis a determinados sabores).
3- O que fará se um dia quiser experimentar por exemplo um hambúrguer por curiosidade ou influência de outros?
Pelo que contei acima não me parece muito, mas se acontecer, experimenta. Isso ocorreu com um sobrinho meu, dois anos mais velho que o Alexandre, penso que tinha ele a idade que o Alexandre tem hoje: experimentou, embora os pais alertassem que não lhe iria fazer bem, não gostou muito, mas para não desistir, lá comeu, um pouco a custo. Ficou com umas dores de barriga tais que só dizia “eu nunca mais quero comer carne”...
4- Que sugestões e conselhos gostaria de dar a pais ou futuros pais vegetarianos?
Apenas para aqueles que tiverem algumas dúvidas ainda em relação ao crescimento saudável das crianças vegetarianas, gostaria de dizer que é bom documentarem-se sobre o assunto e aconselharem-se com profissionais na área do vegetarianismo. Hoje em dia já vai havendo alguns. E o site do Centro Vegetariano é uma boa fonte de informação! Também para observarem vários exemplos de crianças que “já nasceram vegetarianas”. Cada criança tem as suas características específicas, é bom conhecer vários exemplos. O Centro Vegetariano também tem contribuído muito para esta divulgação.
Conhecer um pouco mais e saber das já muitas famílias vegetarianas no nosso país ajuda muito a transformar o mito de que a ingestão de carne e peixe é necessária à nossa sobrevivência e ao bom desenvolvimento das crianças.
Obrigada ao Centro Vegetariano pela entrevista e a todos vós.
Um abraço
Isabel Matos
Inserido em: 2009-02-27 Última actualização: 2009-10-07
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boa noite,
sou ovo-lacto-vegetariana, o meu bebé tem quase 6 meses e continuo a amamentar em exclusivo. vou voltar ao trabalho e a pediatra sugeriu introduzir as sopas e depois as papas. não quero que o meu filho coma carne, a pediatra não se opõe, mas não tem as informações necessárias para uma alimentação completa do meu bebé. será que me pode dar indicação do seu pediatra?
obrigada
(Por: catarina faustino)
Boa tarde, Catarina, peço desculpa não ter respondido à sua mensagem, mas só agora a vi.
O pediatra do meu filho trabalha na zona de Cascais, é alemão, Dr. Volker. No entanto, embora ele aceite a alimentação vegetariana, não é especialmente versado neste tipo de alimentação e não foi através dele que tive as indicações sobre que alimentos exclusivamente vegetarianos ir introduzindo à medida que ele ia crescendo. Foi através de pesquisas várias (também com a ajuda dos artigos daqui do Centro Vegetariano) e na altura em que ele tinha por volta dos seis meses, cheguei a frequentar um workshop sobre alimentação vegetariana para bebés e crianças realizado em Lisboa.
O pediatra vai confirmando o seu crescimento saudável, mas não me deu qualquer orientação neste aspecto (chegou a aconselhar-me introduzir peixe na alimentação do Alexandre ainda em bebé (o Alexandre já fez agora os seis anos e o pediatra tem comprovado o seu crescimento equilibrado), que eu recusei na altura por estar na posse de informação adequada e de conhecer já várias crianças vegetarianas sem qualquer problema de saúde e/ou de carências alimentares.
Caso precise de mais detalhes, pode entrar em contacto comigo através do e-mail aescolaebela@gmail.com
Um grande abraço e grata pela mensagem
Isabel
> boa noite,
>
> sou ovo-lacto-vegetariana, o meu bebé tem quase 6 meses e continuo a
> amamentar em exclusivo. vou voltar ao trabalho e a pediatra sugeriu
> introduzir as sopas e depois as papas. não quero que o meu filho coma
> carne, a pediatra não se opõe, mas não tem as informações necessárias para
> uma alimentação completa do meu bebé. será que me pode dar indicação do seu
> pediatra?
> obrigada
> (Por: catarina faustino)
(Por: Isabel Matos)
Eu vi imagens sobre a matança de animais eu fiquei muito chocada que acho que não serei capaz de tomar em carne so de pensar da-me vomitos e estou sem saber o que fazer :S
(Por: Cátia)
O melhor é agir de acordo com a sua consciência e aos poucos mudar a sua alimentação para vegetariana. Aqui no Centro Vegetariano encontra muitas informação e receitas.
Obrigada pelo testemunho.
Beijinhos
(Por: Lídia Matos)
Obrigada Lídia!
É bom saber que estes testemunhos divulgam um pouco mais o vegetarianismo e ajudam a desmistificar a suposta necessidade de ingerirmos carne e peixe para a nossa sobrevivência.
Beijinhos também
Isabel
> Obrigada pelo testemunho.
> Beijinhos
>
> (Por: Lídia Matos)
(Por: Isabel Matos)
Bom saber que pessoas como você se mantêm firmes e fortes nas suas decisões, mesmo diante de pessoas que as desistimulam nessa batalha contra à morte de animais inocentes. Estimo-a muito.
Assim que algo faz mesmo muito sentido para nós, nem precisamos de firmeza e força, fazemos e somos assim e pronto (nem mesmo vacilamos com os "desestímulos", porque interiormente não vacilamos...)
Obrigado, Bia, pelo comentário, um grande abraço!
Isabel
biafalcao escreveu:
> Bom saber que pessoas como você se mantêm firmes e fortes nas suas
> decisões, mesmo diante de pessoas que as desistimulam nessa batalha contra
> à morte de animais inocentes. Estimo-a muito.
(Por: Isabel)
Grupo grávidas e pais vegetarianos
Olá!
[Por: @ 2010-09-01, 13:07 | Responder | Imprimir ]Sou vegana há cerca de 8 anos e agora estou grávida!
Estou a pensar criar um grupo de discussão online sobre "grávidas e pais vegetarianos", de forma a reunir várias pessoas nessa situação. Assim, podemos estar sempre todas em contacto, irmos tirando as nossas dúvidas, partilhar informação e aprendermos uns com os outros.
Quem estiver interessado em pertencer à tal lista é só enviar e-mail para mim (dias.diana@@gmail.com).
Obrigada!
(Por: utupiar)