Gostei do artigo em geral, apesar de achar que devo fazer uma observação ao texto quando se diz que o factor raridade não deve nunca ser determinante na escolha de um animal. Mas esta minha opinião tem a ver com uma situação específica que passo a explicar. Em concordância com o que é dito no artigo relativamente aos cães, é da minha opinião que as pessoas deviam escolher raças portuguesas, ou seja, oriundas do nosso país e perfeitamente adaptadas a todas as condições climatéricas e outras. Não sou radical ao ponto de dizer que não devam adquirir outras raças, até porque a maior parte delas se adapta bem, mas quanto aos cães cujas características têm a ver com a adaptação à neve...já tenho as minhas dúvidas. As raças portuguesas compreendem excelentes exemplares para nos fazer companhia (como por exemplo, o Podengo Português - pequeno, médio ou grande -, o Cão de Água Português, o Rafeiro do Alentejo, etc.), e é em defesa do Podengo Português Grande que faço esta observação: apesar de se criticar muito a criação de cães, se não fora esta actividade essa bela raça ter-se-ía extinguido há bem pouco tempo. É uma raça que descende de cães de origem milenar (do Egipto) e esteve em vias de extinção. Este facto faz com que seja uma raça rara. E é neste sentido que acho a minha observação pertinente. A sua raridade deve ser combatida no sentido de preservar e perpetuar a existência de um animal que é característico da nossa cultura e país. Além do mais, é uma raça «não geneticamente aperfeiçoada», ou seja, as características que tem hoje são as mesmas de há muitos anos. Estes são alguns factores que também deviam ser tidos em conta na escolha de um cão.
Apenas uma observação
Gostei do artigo em geral, apesar de achar que devo fazer uma observação ao texto quando se diz que o factor raridade não deve nunca ser determinante na escolha de um animal. Mas esta minha opinião tem a ver com uma situação específica que passo a explicar. Em concordância com o que é dito no artigo relativamente aos cães, é da minha opinião que as pessoas deviam escolher raças portuguesas, ou seja, oriundas do nosso país e perfeitamente adaptadas a todas as condições climatéricas e outras. Não sou radical ao ponto de dizer que não devam adquirir outras raças, até porque a maior parte delas se adapta bem, mas quanto aos cães cujas características têm a ver com a adaptação à neve...já tenho as minhas dúvidas. As raças portuguesas compreendem excelentes exemplares para nos fazer companhia (como por exemplo, o Podengo Português - pequeno, médio ou grande -, o Cão de Água Português, o Rafeiro do Alentejo, etc.), e é em defesa do Podengo Português Grande que faço esta observação: apesar de se criticar muito a criação de cães, se não fora esta actividade essa bela raça ter-se-ía extinguido há bem pouco tempo. É uma raça que descende de cães de origem milenar (do Egipto) e esteve em vias de extinção. Este facto faz com que seja uma raça rara. E é neste sentido que acho a minha observação pertinente. A sua raridade deve ser combatida no sentido de preservar e perpetuar a existência de um animal que é característico da nossa cultura e país. Além do mais, é uma raça «não geneticamente aperfeiçoada», ou seja, as características que tem hoje são as mesmas de há muitos anos. Estes são alguns factores que também deviam ser tidos em conta na escolha de um cão.
[Por: @ 2005-10-10, 24:00 | Responder | Imprimir ]