Voa, pássaro, voa...
Acima de todo o horizonte...
Em todo o teu esplendor, perdoa...
Quando, de quando em vez, te tiram a fonte!
Mas tão sublime já vais no teu rumo
Em direcção a uma nova morada.
Noutro ramo irás erguer o teu mundo
Em que todo o Inverno se torna mudada
A temperatura do clima alheio.
Os ramos quebradiços que esvoaçam
E os caçadores que de vez em quando te ameaçam
São mais que as mães!
Mas foge, pássaro, foge e te ergue!
No teu horizonte há sempre algures um albergue!
(Ana Oliveira Inácio)
Inserido em: 2004-03-06 Última actualização: 2009-11-11
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