Jane Goodall nasceu em Inglaterra a 3 de Abril de 1934 e desde cedo revelou gosto pela natureza e animais. O seu sonho era viajar até África e tal aconteceu, inicialmente num período de férias e quando mais tarde foi convidada a estudar um grupo de primatas em Gombe, Tanzânia.
Cativante da primeira à última página, este livro faz-nos meditar nas consequências emocionais e morais da guerra, dos seres humanos envolvidos - de quem muitas vezes só ouvimos falar através dos meios de comunicação e que nos habituámos a imaginar como máquinas de guerra sem sentimentos - e, neste caso, dos outros seres de quem muito menos se fala, vítimas inocentes dos tempos em que vivemos: os animais.
A história passou-se não há muito tempo, no início de um dos mais rigorosos invernos de que tenho memória e o episódio em causa ter-me-ia passado despercebido e não digno de maiores notas, não fossem os momentos que pessoalmente vivenciava na altura.
"Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos.
O touro entra na praça. Entra sempre, creio. Este veio em alegre correria, como se, vendo aberta uma porta para a luz, para o sol, acreditasse que o devolviam à liberdade. Animal tonto, ingénuo, ignorante também, inocência irremediável, não sabe que não sairá vivo deste anel infernal que aplaudirá, gritará, assobiará durante duas horas, sem descanso.
Quando Camões apareceu por aqui, vai fazer catorze anos, com a sua pelagem negra e a exclusiva gravata branca que o tem distinguido de qualquer outro exemplar da espécie canina, todos os humanos da casa se pronunciaram sobre a suposta raça do recém-chegado: um caniche. Fui o único a dizer que caniche não seria, mas cão de água português. (...)
"(...) Refiro-me a essas vilas e cidades onde, por subscrição pública ou com apoio material das câmaras municipais, se adquirem touros à ganaderias para gozo e disfrute da população por ocasião das festas populares. O gozo e o disfrute não consistem em matar o animal e distribuir os bifes pelos mais necessitados. Apesar do desemprego, o povo espanhol alimenta-se bem sem favores desses.
“Seja vegano” é um livro brasileiro que inova ao oferecer um contacto inicial, mas abrangente, para o interessado em conhecer o veganismo, prática ética de não exploração dos animais. Escrito pelo veterinário Wilson Grassi, tem 110 páginas com texto em linguagem informal, como numa conversa, sem complexidades teóricas. Cerca de 30 cartoons desenhados por Adriano Saran ilustram praticamente cada uma das idéias na publicação.
O verdadeiro teste moral da humanidade, o seu teste fundamental (que se encontra profundamente enterrado, fora do alcance da vista) consiste na sua atitude em relação aos que estão à sua mercê: os animais.
Na luz do seu olhar tão lânguido, tão doce, Havia o que quer que fosse Dum íntimo desgosto: Era um cão ordinário, um pobre cão vadio Que não tinha coleira e não pagava imposto. Acostumado ao vento e acostumado ao frio, Percorria de noite os bairros da miséria À busca dum jantar. E ao ver surgir da lua a palidez etérea, O velho cão uivava uma canção funérea, Triste como a tristeza oceânica do mar. Quando a chuva era grande e o frio inclemente, Ele ia-se abrigar às vezes nos portais; E mandando-o partir, partia humildemente, Com a resignação nos olhos virginais. Era tranquilo e bom como as pombinhas mansas; Nunca ladrou dum pobre à capa esfarrapada: E, como não mordia as tímidas crianças, As crianças então corriam-no a pedrada.
Este livro retrata, como nenhum outro, a vida de um animal, neste caso uma gata, desde o seu nascimento até ao final dos seus dias.
O inédito é que toda a história é narrada na 1ª pessoa, ou seja, o “verdadeiro” autor do livro é Fifi, a gata, que nos vai contando a sua história de vida, todas as situações por que vai passando, desde o seu nascimento “aristocrático”, passando pelos maus tratos a que foi sujeita, abandono, dor, a experiência de ser tratada como um mero “objecto” do capricho dos seres humanos com quem se vai cruzando.
Como é possível que um gato abandonado transforme uma pequena biblioteca, salve uma típica cidade americana e se torne famoso em todo o mundo?
No livro de Vicki Myron, a história de Dewey começa da pior forma possível. Com apenas algumas semanas, na noite mais fria do ano, foi enfiado na caixa de devolução de livros da Biblioteca pública de Spencer. Encontrado na manhã seguinte, Dewey conquistou o coração de todos os funcionários da biblioteca, ao distribuir por todos gestos de agradecimento e amor.
Avançando sobre o gelo como comboios no seu rasto assassino Numa missão directamente do Inferno. Corações enegrecidos que vertem sangue Deixando corpos como invólucros despedaçados. Filados em todas as criaturas vivas Não sobra nada até eles partirem Olhos arrancados às suas feições celestiais A beleza perdida na descrença...
Sou teu amigo, sou teu guerreiro Corro as tuas corridas, percorro as tuas milhas Nunca desisto, sob a tempestade, Agora preciso de ti, para partilhar as minhas provações
A Lily veio de uma investigação da PETA às baterias de galinhas e foi deitada fora como se não fosse nada mais do que lixo devido à sua má saúde. Tinha sido deixada a morrer num parque de estacionamento. O seu bico tinha sido cortado para que não debicasse as outras galinhas. Ela praticamente não tinha penas, devido às emanações de amónia que ela tinha respirado durante a sua vida.
Eu sou o dono, o dono deste casaco Olhos castanhos, pequeno Sem esperança, Em breve morrerei, em breve chorarei Só para que possas usar, todo orgulhoso, a minha pele
PORTAS: Não permita portas fechadas em nenhuma divisão da casa. Para abrir a porta apoie-se nas patas traseiras e bata com as patas dianteiras. Quando a porta se abrir, não é necessário usá-la.
Depois de ter conseguido abrir uma porta exterior, mantenha-se a meio caminho do exterior e do interior e reflicta em várias assuntos. Isto é particularmente importante em tempo frio, de chuva, de neve ou em estação propícia a mosquitos. Portas oscilantes devem ser evitadas a todo o custo.
Sendo veterinário, fui chamado para examinar um cão da raça wolfhound irlandês, chamado Belker.
Os proprietários do animal, Ron, a sua esposa Lisa, e o seu filho Shane, eram todos muito ligados a Belker e esperavam um milagre.
Examinei Belker e descobri que ele estava a morrer com cancro.
Carpas, tubarões e golfinhos vivem nas mesmas águas...
As carpas, com medo da escassez e de serem agredidas, vivem isoladas, escondidas nos cantos. Não se organizam, não comunicam entre si, não se auxiliam. Muitas vezes, morrem pela escassez. Vivem amedrontadas e infelizes. Para elas, golfinhos e tubarões são a mesma coisa.
É uma bela fábula sobre ecologia, direitos dos animais e companheirismo. McCartney escreveu o livro em parceria com Philip Ardagh, veterano autor do ramo. As ilustrações de Geoff Dunbar são outro dos atractivos deste livro publicado em Portugal pela Editorial Presença. Um belo livro infantil que toda a família pode ler.
Viajando com o meu cão, escrevi antecipadamente ao Hotel Amador Las Cruces, no Estado do Novo México, para saber se podiam acomodar um hóspede de quatro patas.
Eis a resposta:
O Porquinho que Cantava à Lua, do mesmo autor de Quando os Elefantes Choram, publicado pelas Publicações Sinais de Fogo, é um bom livro para quem se interessa pela temática das condições dos animais usados para a alimentação humana.
Cão Como Nós é uma obra da autoria de Manuel Alegre e editada pela D. Quixote.
Um livro onde se contam episódios de confronto, mas também de cumplicidade, que o dono tinha com o seu cão. Passagens reais que se misturam com divagações e sonhos que Manuel Alegre vai tendo, depois da morte do seu cão, Kurika, um épagneul-breton. Momentos vividos com grande tensão entre os dois. Momentos que os foram juntando e também agravando a doença do animal.
O texto O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor foi escrito por Jorge Amado em 1948, como presente de aniversário, quando o seu filho fez um ano. Só anos mais tarde, os escritos foram encontrados e publicados em livro.
A obra é um universo de afectos que descreve o enamoramento entre um gato feio e antipático, do qual os outros animais do parque não se aproximam, e uma andorinha risonha e alegre.
"No dia 1 de Dezembro o Peru começa
A andar com tremuras tonturas dores de cabeça
Paga as dívidas vende a mobília
E no dia 23 reúne a Família
Os filhos os amigos toda a gente
Despedindo-se deles pateticamente
Posso Entrar? é uma obra organizada e ilustrada por Graça Marto e publicada pela Campo das Letras que contém 30 estórias sobre animais contadas por figuras públicas portuguesas.
“A minha esposa e as minhas filhas costumavam dizer que o Arnold e eu éramos como pai e filho - o filho que eu nunca tivera. Desde o dia em que o pequeno leitão Arnold foi para nossa casa que rapidamente passou a fazer parte da família.
Num dia de Janeiro de 1996 foram a enterrar os restos mortais de Francois Mitérrand, Presidente da República Francesa eleito em 1981.
À porta da pequena capela de Jarnac, terra natal do Presidente, encontrava-se o seu fiel e inseparável amigo que não tinha sido autorizado a assistir ao funeral dentro do edifício.
Uma família de tartarugas decidiu sair para fazer um piquenique.
As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram sete anos a prepararem-se para o passeio.
Finalmente a família de tartarugas saiu de casa para procurar um lugar apropriado.
O livro "Todos os animais merecem o céu", publicado pela Mundo Maior Editora (ed. brasileira), é interessante, na medida em que leva o leitor a tomar consciência do que acontece quando se faz um churrasquinho ou coisa que o valha.
A obra descreve, de uma maneira clara e simples, o cruel sofrimento por que passam os animais. Leva a reflectir sobre o "comer ou não comer carne".
O narrador desta história empreende uma viagem aos mares da Patagónia e da Terra do Fogo. Do Pacífico sul aos mares do antártico - mundo do fim do mundo - para comprovar e denunciar o desastre ecológico provocado pelo baleeiro-fábrica japonês «Nishin Maru».
O dono de uma loja colocou o seguinte anúncio na porta: "Cachorrinhos à venda".
Este tipo de anúncios costuma atrair as crianças, e logo apareceu um menino na loja a perguntar:
- Qual o preço dos cachorrinhos?
Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos; e tudo:
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
Terceiro dia de aula. A professora é um amor. Na sala, imagens coloridas mostram animais de todos os feitios. É preciso querer-lhes bem, diz a professora, com um sorriso que envolve toda a fauna, protegendo-a. Eles têm direito à vida, como nós, e além disso são muito úteis.
Embora esteja escrito em forma de um romance ficcional, "Destinos Cruzados" constitui na realidade o relato de intensas experiências e emoções vividas por Helena Cristina, uma jovem escritora que teve a coragem de viajar para horizontes longínquos ainda muito nova procurando a realização dos seus sonhos.
No planeta estima-se que existam 4 600 espécies de mamíferos, 31 000 espécies de peixes e mais de 900 000 espécies de insectos, muitos dos quais ainda não estão identificados.
Estima-se que em cada ano se extinguem de 17000 a 25000 espécies de seres vivos em todo o Mundo. Só na Europa há cerca de 1500 plantas em risco de extinção ou já extintas.
Talvez nenhum outro animal seja mais objecto de abuso e depreciação que o porco. Nós empregamos o porco como uma metáfora para designar maneiras grosseiras e desagradáveis à mesa: "ele come como um porco"; como indicando uma falta de higiene: "sujo como um porco" ou para simples grosseria: "ele é um verdadeiro porco". No entanto, o porco na vida real, no seu ambiente natural, não é sujo, grosseiro ou indecente, mas pelo contrário é abençoado com sensibilidade, inteligência, curiosidade e charme.
Os pássaros ou aves têm o corpo coberto de penas.
Existem vários tipos de penas: as tectrizes, as rectrizes e as remijes, para além das penas de Talião e das de prisão, que podem ser pesadas, perpétuas, leves ou removíveis a multa.
Mas os pássaros não possuem apenas as penas a cobrir-lhes o corpo: têm ainda plumas e pele, coruja mais conhecida é a pele de galinha.
1 - A minha vida dura apenas uma parte da tua vida. Qualquer separação de ti significa um grande sofrimento para mim. Pensa muito nisso, antes de me adoptares.
2 - Tem paciência e dá-me um tempo para que eu possa compreender o que esperas de mim. Também precisas ajudar-me a desenvolver bons hábitos.
“Trata-me com carinho, meu amado mestre, pois nenhum coração, em todo o mundo, será mais agradecido do que o meu.
Não tentes educar-me com pancadas, pois embora eu possa lamber as tuas mãos entre um golpe e outro, a tua paciência e compreensão ensinar-me-ão mais rapidamente o que esperas que eu aprenda.
As minhas posses materiais são poucas e eu deixo tudo para ti...
Uma coleira mastigada numa das extremidades, faltando dois botões, uma desajeitada cama de cachorro e uma vasilha de água que se encontra rachada na borda.
Quem nunca provou caracóis? Mas já pensaste no que está por trás desse gesto confortável?
Imagina agora que estás a passear, a ir de um sítio para outro, a fazer a
tua vida normal... De repente és apanhado por alguém 90 vezes maior do que tu. Às seis da manhã (é a essa hora que os caracóis são caçados) estás num saco de plástico, com mais uma ou duas centenas de desconhecidos injustiçados.
Um leitãozinho nasceu... com um olhar inocente
Observa a criança humana que acarinhada
Por sua mãe é testemunha ingénua, levada
No oiro ariano a sorrir ao que não sente.