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Razões de saúde para uma dieta diferente

Nos últimos anos, extensivos estudos médicos têm provado que os Ocidentais seguem uma dieta com quantidade excessiva de açúcares, proteínas, gorduras saturadas, colesterol, pesticidas e com poucas fibras. Este tipo de dieta está a originar elevados custos médicos.

A maioria das pessoas que segue uma alimentação omnívora consome várias vezes mais proteínas do que as que são necessárias. Essa proteína extra não só é um desperdício como causa doenças desnecessárias. O consumo exagerado de produtos animais na dieta ocidental é responsável, em parte ou na totalidade, pelo alto índice de morte causadas pelas seguintes doenças: ataque cardíaco, artrite, cancro da mama, cancro da próstata, cancro do cólon, osteoporose, diabetes, asma, pedra nos rins, impotência e obesidade.

Os vegetarianos são, por regra, mais saudáveis, como comprovam vários estudos (da American Dietetic Association and Dietitians of Canada - http://www.eatright.org/Public/GovernmentAffairs/92_17084.cfm ou do PCRM - Phisicians Committee for Responsible Medicine - http://www.pcrm.org , por exemplo).

Com uma alimentação isenta de produtos animais é possível obter todos os nutrientes (talvez à excepção da B12 - como podes ler em http://www.centrovegetariano.org/index.php?article_id=24 ) necessários ao bom funcionamento do organismo. A chave de uma alimentação vegetariana está, pois, na variedade e em saber combinar os alimentos.

Os vegetarianos escolhem uma dieta menos poluída com toxinas e, também, em venenos como o mercúrio, que polui as águas do mar e dos rios. Nenhum vegetariano precisa de preocupar-se com a loucura das vacas, a febre aftosa, as hormonas das galinhas ou o colesterol da carne de porco ou da pele dos frangos.

Os peixes, que até há bem pouco eram considerados uma alternativa mais saudável do que a carne, também não escapam às agressões ambientais. Pior ainda é que estes não têm um sistema de eliminação capaz de expelir as toxinas que ingerem nas águas poluídas em que vivem. Portanto, quem come peixe está inevitavelmente também a ingerir toxinas.

Doenças cardíacas
Uma das maiores vantagens que se pode ter ao diminuir o consumo de produtos de origem animal é a redução do risco de cardíacas. As doenças do coração são uma das principais causas de morte nos países que mantêm um consumo alto de produtos de origem animal. Só os Estados Unidos gastam anualmente cerca de 100 biliões de dólares no tratamento de doenças cardíacas. E a cada 45 segundos, nesse mesmo país, ocorrem mortes devido a ataques cardíacos.

É principalmente nas carnes magras que mais se encontra colesterol (que, consequentemente, aumenta o risco de doenças coronárias), embora possa parecer razoável o contrário. Os legumes, os grãos, os vegetais e as frutas são alimentos totalmente isentos de colesterol (este é exclusivamente de origem animal, e não está presente em nenhum produto exclusivamente vegetal).

Alguns números sobre a média de risco de morte por ataque cardíaco:
- Em homens americanos que consomem carne é de 50%.
- Em homens americanos que não comem carnes é de 15%.
- Em homens americanos que não consomem carne, ovos ou produtos lácteos é de 4%.

Cancro
O risco de contrair muitas das formas de cancro pode ser reduzido com a diminuição do consumo de produtos que contêm alta quantidade de gorduras animais.
Em Inglaterra, onde os vegetarianos já têm desconto no seguro de vida, o Journal of National Medicine (principal órgão técnico-informativo britânico sobre saúde) publicou um estudo que prova que os vegetarianos têm menos 40% de probabilidades de desenvolver cancro ou doenças cardíacas, se comparados aos que comem carne. O grupo de pesquisadores comparou 6115 vegetarianos com 5015 carnívoros, ao longo de 12 anos. O objectivo era constatar se a dieta vegetariana é capaz de reduzir o risco de morte prematura. Depois de incluírem variantes como tabaco, grau de obesidade e classe social, os pesquisadores concluíram que a dieta à base de verduras reduziu efectivamente o risco de cancro e de doenças cardíacas.

Por exemplo:
- Aumenta-se o risco do cancro da mama em mais 2,8 sempre que se comerem ovos e produtos lácteos uma vez por semana.
- Aumenta mais 3,2 vezes o risco de ter cancro da mama sempre que se comer manteiga e queijo 2 a 4 vezes por semana.
- Aumenta em 3 a 8 vezes mais o risco de ter cancro da mama a mulher que come carne pelo menos uma vez por semana.
- Aumenta mais 3,6 vezes o risco de ter cancro dos ovários a mulher que consome 3 ou mais ovos durante a semana.
- Aumenta em 3 vezes mais o risco de cancro na próstata o homem que consome carne, ovos e produtos lácteos.



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Inserido em: 2002-05-09 Última actualização: 2006-10-06

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