Todos os anos, mais de 4000 milhões de frangos são criados na União Europeia. 209 milhões são criados em Portugal, país da União Europeia em que se consome mais carne de frango. No entanto, não há regras específicas que protejam estas aves. Problemas da criação intensiva de frangos
- Saúde: Os frangos modernos são selectivamente criados para alcançarem o peso ideal para abate em apenas 41 dias. Neste processo, o músculo (carne) cresce rapidamente, mas as patas, o coração e os pulmões não acompanham esse ritmo. Isto causa dolorosas deformações nas pernas e problemas cardíacos aos animais, uma vez que crescem mediante o prejuízo forçado que é terem de suportar um corpo anormalmente sobre-desenvolvido.
- Exiguidade dos espaços sobre-populados: Pelo menos 19 frangos são mantidos em cada metro quadrado de espaço no chão, em aviários que são autênticos armazéns e que podem chegar a ter 40.000 aves. Esta situação provoca stress aos frangos, uma vez que limita os seus comportamentos naturais.
- Antibióticos: São administrados às aves vários antibióticos para prevenir doenças. Isto levou ao surgimento de bactérias resistentes a antibióticos usados para tratar doenças humanas.
- Doenças de pele: O contacto prolongado com a areia húmida e suja causa bolhas de ar no peito, queimaduras nas patas e pés ulcerados.
- Captura: Na altura do abate, equipas de captores levam 4 ou 5 aves de cabeça para baixo em cada mão, o que lhes causa sofrimento e, muitas vezes, faz com que fiquem com as ancas deslocadas.
- Transporte: Até 6.500 frangos são transportados em camiões sujeitos a temperaturas extremas. Em cada ano, na União Europeia, milhões de aves morrem em viagem.
- Abate: Os matadouros modernos matam 170 frangos por minuto. Esta velocidade provoca muitos erros, de modo que as aves são muitas vezes mal atordoadas, podendo recuperar a consciência enquanto sangram até à morte.
Referências:
http://www.animal.org.pt
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