As galinhas têm sido consideradas como uma importante fonte de alimento desde há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem no séc. VII a.C., em cerâmicas coríntias. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente na Ásia. Apesar de terem sido os Romanos a desenvolver a primeira raça diferenciada de galinhas, os registos antigos mostram a presença de aves selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C. Da Grécia antiga, as galinhas espalharam-se pela Europa e os navegadores polinésios levaram estas aves nas suas viagens de colonização do Oceano Pacífico, incluindo a Ilha da Páscoa. A proximidade ancestral com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças, adaptadas às diferentes necessidades.
Usualmente na época pascal os portugueses consomem borrego (carneiro jovem). Este artigo apresenta algumas razões para preferires uma Páscoa mais pacífica para com este animal.
Em várias regiões de Portugal é costume consumir polvo (cozido) na época natalícia. Deixamos‑te aqui diversas razões para preferires refeições vegetarianas e apreciares o polvo apenas no seu habitat natural e bem vivo!
Até há cerca de 50 anos atrás, as galinhas eram criadas ao ar livre, punham os seus ovos em ninhos e conseguiam executar as actividades que lhe são características como procurar comida e apanhar sol.
Actualmente, a realidade é completamente diferente. As galinhas tornaram-se num produto resultante de um processo industrial e nas vítimas da ganância e da "fome falsa" do Homem.
Um estudo brasileiro realizado, entre Junho de 2000 e Fevereiro 2002, pelo cardiologista Júlio César Acosta Navarro e intitulado “Electrocardiograma, Pressão Arterial, Perfil Lipídico e Parâmetros Laboratoriais entre Indivíduos Adventistas Vegetarianos, Semi-Vegetarianos e Omnívoros de São Paulo” permitiu determinar a relação entre a dieta vegetariana e as doenças cardiovasculares.
Originário das águas frias dos mares que circundam o Pólo Norte, o bacalhau é um alimento milenar. Registos mostram a existência de fábricas para o seu processamento na Islândia e na Noruega desde o século IX.
O mercador holandês Yapes Ypess foi o primeiro a fundar uma indústria de transformação na Noruega, por isso, é considerado o pai da comercialização do peixe industrializado. A partir de então, a procura do peixe passou a crescer, o que proporcionou o aumento do número de barcos pesqueiros e de indústrias pela costa norueguesa, transformando a Noruega no principal pólo mundial de pesca e exportação do bacalhau.
Na ceia de Natal dita a tradição portuguesa que se coma o bacalhau. Mas, a origem do consumo deste peixe remonta aos vikings, considerados os pioneiros na descoberta do bacalhau, pois a espécie era abundante nos mares que navegavam. A falta de sal na época fazia com que se limitassem a secar este peixe ao ar livre, até endurecer, para depois ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.
Com base nas estatísticas da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations - http://www.fao.org ) sobre Agricultura (Statistical Databases – Agriculture), o Secretariado da União Vegetariana Europeia (EVU), num comunicado recente, apresentou o número de animais mortos no mundo para consumo humano durante o ano de 2003. Os números foram estabelecidos a partir de relatórios provenientes de mais de 210 países. Mas deve ter-se em atenção que alguns países e territórios não fornecem dados.
Nos países desenvolvidos é impossível ignorar a relação entre a produção animal e o desastroso impacto económico-ambiental. O custo da criação intensiva de gado, aves, porcos, cabras, carneiros e peixes, para alimentar uma população humana excessiva e em contínuo crescimento, inclui a fome nos países do terceiro mundo, o uso indevido da água e do solo, o alto nível de contaminação produzido por fezes de animais, o aumento nas taxas de doenças cardíacas assim como outras enfermidades degenerativas e a destruição das florestas. A permanência desta situação contribuirá para a desertificação, a extinção de muitas espécies animais e vegetais e as alterações climáticas.
Uma dieta de hambúrgueres, batatas fritas e alimentos ricos em gordura e repletos de calorias pode não só engordar como viciar. Esta foi uma das questões que levou um grupo de cientistas a realizar um estudo para estabelecer se existe, de facto, uma relação.
A questão da necessidade de os homens matarem animais para se alimentarem da sua carne tem sido muito discutida. Um dos argumentos a favor do vegetarianismo baseia-se no estudo comparativo da anatomia e fisiologia dos animais carnívoros, herbívoros e frugívoros. A comparação demonstra que a dieta mais adequada ao homem seria a dieta frugívora e herbívora.
Eis algumas diferenças e semelhanças.
Nas crianças, a hiperactividade, a falta de atenção, a dislexia e o comportamento anti-social ou agressivo podem ser manifestações do que elas comem, defende o britânico Neil Ward, do departamento de Química da Universidade de Surrey.
Segundo o investigador, algumas crianças podem reagir aos aditivos, conservantes e corantes que se encontram nos produtos alimentares, o que causa alguns problemas comportamentais.
A ideia ainda prevalecente é que o leite de vaca é essencial para se manter uma saúde de ferro. Mas estudos põem em causa esta ideia que vinha sendo considerada um dado adquirido. O leite não só não é benéfico como pode pôr em risco a saúde do consumidor. Os números demonstram uma relação directa entre o consumo de leite de vaca e a sua influência na absorção de cálcio, nos índices de osteoporose e de outras doenças.
Algumas raças de cães europeus estão a ser exportadas para a China, onde são criados para fins alimentares. Acredita-se que a carne de um cão, quando morto em extremo sofrimento causado por longos períodos de tortura, seja um poderoso afrodisíaco.
Actualmente a carne de cão é abundante e o seu consumo tem aumentado à medida que as pessoas têm mais poder de compra, pois esta é uma das mais caras do país.
Na China, dez milhões de cães são abatidos por ano para consumo humano.
O leite de vaca é um fluido insalubre, que contém uma gama ampla de substâncias inconvenientes. O seu consumo prolongado tem um efeito cumulativo prejudicial. Com 59 hormonas activas, vários alérgeneos, gordura e colesterol, a maior parte produzida mostra ainda quantidades mensuráveis de herbicidas, pesticidas, dioxinas (até 2.200 vezes o nível aceitável), até 52 antibióticos poderosos, sangue, pus, fezes, bactérias e vírus. Pode conter resíduos de tudo o que a vaca come. Inclusive coisas como restos radiativos de testes nucleares.
O perigo está no solo, na água e no ar. Quando absorvidos pelo ser humano, os metais pesados (elementos de elevado peso molecular) depositam-se no tecido ósseo e gorduroso e deslocam minerais nobres dos ossos e músculos para a circulação. Esse processo provoca doenças. A ingestão de animais significa um risco acrescido de contaminação, visto que a probabilidade destes terem acumulado produtos nocivos ao longo da sua vida é bem maior do que a de encontrar produtos vegetais nas mesmas condições.
O consumo de carne aumenta os níveis de colesterol, que, consequentemente, aumenta o risco de doenças coronárias. Os alimentos de origem vegetal são isentos da substância, pelo que o consumo diário de colesterol de um vegan é nulo, ao passo que o de um omnívoro é de cerca de 400 miligramas.