O açúcar é um hidrato de carbono simples, solúvel em água, de estrutura cristalina. Podemos encontrar o açúcar em diversas formas: os dissacáridos - entre os quais figuram a sacarose (açúcar refinado), a lactose (açúcar do leite), e maltose - e os monossacáridos, como a glucose e a frutose. Mas o açúcar de uso mais comum é a sacarose, um dos aditivos utilizados com maior frequência na alimentação.
Uma alimentação que fornece uma quantidade suficiente de hidratos de carbono complexos torna inútil o consumo de açúcar. Os hidratos de carbono devem representar efectivamente cerca de 55-60% do fornecimento calórico médio de um adulto, dos quais cerca de 10% sob a forma de açúcar.
O açúcar está presente nas sobremesas, iogurtes, gelados e sobretudo nas bebidas. Um litro de bebida com gás contém de 100 a 120g de açúcar, isto é, entre 20 a 24 cubos de açúcar. Os sumos de fruta podem conter entre 140 a 200g de açúcar por litro, ou seja, até 800 calorias só de glícidos.
Os adoçantes podem ser divididos em: Calóricos: aqueles que após ingeridos e metabolizados podem ser utilizados na produção de calorias pelo organismo. Não calóricos: aqueles que após de ingeridos e metabolizados não são utilizados na produção de calorias pelo organismo.
Açúcar refinado
Obtido a partir da cana-de-açúcar ou da beterraba branca, contém hidratos de carbono, nutriente que produz energia. É de rápida absorção pelo organismo e não possui minerais nem vitaminas. Apresenta teor calórico de 99 cal por 100g.
Só nos E.U.A a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale a 9 Kg / mês ou 100 Kg / ano por pessoa.
Apesar de não ser um produto saudável, actualmente o açúcar é um produto vegano, pois o processo de refinamento que, na maioria das vezes, envolvia ossadas de bovinos já não é usado há várias décadas.
Efeitos decorrentes da ingestão diária de açúcar branco são:
- perda lenta e constante de magnésio: infecções, cancro;
- perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose;
- precipitação e retenção de sais de cálcio: arteriosclerose;
- perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, cancro de próstata e diabetes;
- formação de placas bacterianas no sulco gengival: doença periodontal;
- acidificação constante do sangue: o organismo retira cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação, o que provoca um desequilíbrio imunológico;
- perturbação do metabolismo glicídico: hipoglicemia, depressão e diabetes;
- perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.
Apesar do açúcar refinado ser prejudicial para a saúde é ainda assim melhor do que os adoçantes sintéticos disponíveis no mercado. Existem muitos estudos que ligam estes produtos a algumas doenças, entre elas alguns tipos de cancro.
O açúcar é prejudicial, e adoçantes não são melhores, mas existem muitas alternativas no mercado. Em primeiro lugar, se reduzirmos ou eliminarmos o consumo de produtos animais (particularmente carne) e começarmos a ingerir hidratos de carbono complexos (presentes nos cereais, vegetais, feijões), deixamos de necessitar de alimentos muito doces; segundo, existem muitas opções no que diz respeito a adoçantes naturais.