Em geral é aceite que os primeiros humanóides eram principalmente recoletores, que sobreviveram com uma dieta baseada em plantas. Em seguida, evoluíram a arte da caça e começaram a comer quantidades cada vez maiores de carne. Embora esta não seja uma teoria consensual, é talvez indiscutível que os nossos antepassados viveram muito mais próximos da natureza do que os humanos modernos. E isso deve ser verdadeiro para possivelmente todas as civilizações da história humana conhecida. Respeitavam as paisagens naturais, os ciclos naturais do sol e da lua, as correntes e os ciclos da água e a vida em geral.
O conceito "permacultura", exposto pela primeira vez em livro em 1978 na Austrália por Bill Mollison e Dave Holmgren (1) (um professor na universidade e o outro estudante de design ambiental), uniu os termos "permanente" e "agricultura". Designava um novo sistema interdisciplinar de planeamento/design ético, ecológico e funcional, para a escala humana e local, que ambos começaram a formular e a implementar no terreno, em meados dos anos 70.
Instituto Nina Rosa, Brasil, 2012, 17 min.
Faz reciclagem? Utiliza alternativas aos sacos de plástico? Parabéns, está num bom caminho para salvar o ambiente, mas será o suficiente?
O Instituto Nina Rosa lançou um filme que elucida sobre o impacto ambiental das suas escolhas enquanto consumidor. Seja pelo respeito aos animais, pela sua saúde ou pelo planeta Terra, é necessário despertar consciências e evitar o consumo de produtos animais.
Agosto de 2000 em Londres, e nas traseiras de um supermercado, já a noite ia alta, aproximamo-nos dos 4 contentores de lixo. Ao abrir as tampas, o que lá vimos ainda não esqueci.
Não foi lixo que encontrámos mas sim a mesma mercadoria que se vende lá dentro, neste caso a mercadoria que nesse dia não se vendeu e por vários motivos teve que ir para o lixo.
Foi há 10 anos que percebi o que era o freeganismo e as razões para o praticar.
O impacto da produção da carne no ambiente é colossal face à produção de vegetais. Em 1997 quando nos EUA, existiam pouco mais de 265 milhões de pessoas (1), no relatório (2) publicado nesse ano pela Universidade de Cornell, afirmava que os EUA podiam alimentar 800 milhões de pessoas com o grão que era dado ao gado. No mesmo relatório afirma-se também que são necessários oito vezes mais combustíveis fósseis para produzir proteína animal do que proteína vegetal e que a primeira é apenas 1,4 vezes mais nutritiva do que a segunda.
É possível ser ecológico, fazer uma alimentação saudável e ainda poupar dinheiro.
Reduzir, reciclar, reutilizar é a melhor máxima a seguir no que toca a proteger o ambiente. Isto aplica-se a tudo, desde o teu local trabalho, à tua higiene, ao jardim e até à cozinha.
Numa época em que tanto se fala de crise nas famílias portuguesas, nada melhor do que ter em conta algumas dicas para não só poupar o ambiente, mas também para poupar na carteira. E o melhor de tudo é que ainda conseguirás uma alimentação mais saudável.
Actualmente, uma mulher utiliza em média 10.000 a 15.000 tampões ou pensos durante a sua vida. Estima-se que, em cada ano, 45.000 milhões de pensos (e as suas embalagens) vão para o lixo, indo parar às lixeiras e aos esgotos, e demorando anos a desaparecerem. Os pensos são normalmente fabricados com raiom e algodão não biológico que é branqueado com cloro. A produção de raiom (seda artificial derivada da celulose) causa poluição. A produção convencional de algodão usa ainda fertilizantes, herbicidas, pesticidas e outros poluentes.
As nozes de saponária (sapindus mukorossis) são fruto de uma árvore com o mesmo nome, cultivada principalmente na Índia e no Nepal. A casca das nozes contém uma substância denominada “saponina”, cuja acção é semelhante à do sabão. Estas nozes são uma alternativa eficaz a detergentes, sabões e sabonetes.
A caça, actividade considerada essencial para a sobrevivência do Homem há milhares de anos atrás, não passa hoje em dia de uma forma de recreio que é ética e ambientalmente discutível. Crê-se que esta actividade tem contribuído para a extinção de muitas espécies animais em todo o mundo e para o enriquecimento de muitas empresas e associações de caça desportiva.
Só nos EUA deitam-se para o lixo 18 biliões de fraldas descartáveis por ano. Uma vez usadas, cerca de 90 a 95% delas entram no ciclo de lixo caseiro e vão parar a aterros, criando de imediato um problema de saúde pública. Detritos contendo vírus de fezes humanas (incluindo vacinas vivas usadas na imunização de rotina em crianças) podem infiltrar-se na terra e poluir as reservas de água no subsolo.
A electricidade desempenha nos dias de hoje um papel preponderante: os computadores são elétricos, a iluminação, os electrodomésticos, para nomear apenas alguns dos seus dependentes.
Embora do ponto de vista do consumidor seja uma energia limpa, a sua produção pode ser poluente e é cara. Na sequência deste artigo deixamos algumas dicas que podem ser úteis ao ambiente e à carteira.
É possível uma limpeza esmerada e fácil utilizando meios simples e acessíveis. Basta apenas possuir o conhecimento.
Seguem algumas receitas:
Existem muitos produtos fáceis de encontrar e económicos, que servem perfeitamente para uma limpeza satisfatória e não são ecologicamente agressivos.
Em geral não é difícil afastar insectos e parasitas de forma eficaz e não agressiva. Basta apenas utilizar produtos que nós gostamos mas eles não.