O touro é um mamífero capaz de sentir emoções fortes como dor, medo e até ansiedade. Possui um sistema límbico, um sistema nervoso complexo e terminações nervosas superficiais que lhe permitem sentir dor e sofrer (segundo estudo de John Webster, Veterinário Catedrático da Universidade de Bristol, 2005). É um herbívoro territorial, e como tal apenas se defende quando é atacado ou quando o seu espaço é invadido. Os touros têm a capacidade de experienciar prazer e sentem-se motivados a procurá-lo. Basta ver como procuram e apreciam o prazer de viver em manada ou de estarem deitados com as cabeças levantadas na direcção do sol.
Conforme o decreto-lei n.º 314/2003 de 17 de Dezembro, promulgado pelo então Primeiro-Ministro José Manuel Durão-Barroso, os canis e gatis municipais são obrigados a abater os animais?
A resposta é não. Mas o que é certo é que esses abates ocorrem com frequência, não raras vezes, contra a vontade das próprias pessoas que trabalham nos canis e gatis municipais, das que com eles colaboram e das que lutam desesperadamente em busca da salvação da vida de mais um animal aí mantido.
Têm sido muito frequentes os casos de maus-tratos para com os animais, assim como os casos de abandono, negligência, indiferença e toda a espécie de actos que conduzem a consequências de flagrante desrespeito para com a vida animal.
Vivisecção define-se como o acto ou a prática de fazer experiências em animais vivos, geralmente sem recorrer a qualquer tipo de anestesia. O termo vivissecção é usado para englobar as várias categorias científicas e procedimentos médicos feitos em animais, incluindo: testes de medicamentos e outros produtos químicos, pesquisa biomédica, ou a criação e morte de animais direccionadas para retirar e usar partes, tais como válvulas cardíacas ou órgãos.
Para os menos atentos o circo transparece uma imagem de animação onde os animais executam truques com satisfação e sem qualquer desconforto aparente. Na realidade, os animais nos circos são torturados, abusados e mantidos prisioneiros para quase toda vida em nome do entretenimento.
O grupo de animais de estimação não deve incluir aves exóticas ou mesmo autóctones, nem os animais retirados do seu habitat natural. Os animais de companhia devem, por isso, restringir-se aos cães e gatos; sendo que a diversidade de raças nos deixa um leque enorme de escolhas.
Mas antes de trazer um bicho para casa é importante fazer a escolha acertada quanto ao melhor animal que se adequa à nossa personalidade e às condições que temos para lhe oferecer. Nunca devem presidir à nossa escolha factores como a raridade da raça, a comparação com o animal do vizinho ou a moda. É pois, por isso, muito importante conhecer as características, as necessidades e as particularidades de um potencial animal a adoptar.
De acordo com um estudo feito à escala mundial para a associação WWF (World Wildlife Fund), mais de 300 mil baleias, golfinhos e botos morrem todos os anos nas redes de pesca. A maioria dos animais presos nestas armadilhas submarinas morrem por afogamento, porque não conseguem vir à superfície respirar.
É sabido que a carne de porco não só é má para a saúde como é cada vez de pior qualidade. Um motivo para a perda de qualidade é sem dúvida o método de produção.
Muitas vezes a produção de carne para consumo humano provoca nos animais sofrimentos indescritíveis e desnecessários. As imagens abaixo foram retiradas de vídeos feitos pela PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), e são uma amostra das situações vividas pelos bovinos.
Mesmo que este tipo de tratamentos fosse eticamente desculpável, a qualidade da carne produzida continuaria a ter de ser posta em causa.
Cerca de 11 milhões de cangurus são abatidos anualmente para aproveitar a sua pele, que é usada em todo o mundo no fabrico de vários materiais, nomeadamente desportivos. A sua carne é também vendida e servida em restaurantes um pouco por todo o mundo.
Este massacre, que já contribuiu para a extinção de algumas espécies, pode levar à extinção dos cangurus em alguns anos. A matança destes animais constitui o maior massacre de animais selvagens no mundo, só ultrapassado pelo do bisonte americano no século passado.
Todos os anos são mortas mais de 30 mil focas na costa russa do Mar Branco e cerca de 275 mil no Canadá. A matança ocorre sempre em cada Primavera, porque é nessa altura que as focas grávidas abandonam as águas geladas do mar para dar à luz em plena praia. Armados de paus com um espigão na ponta, os caçadores procedem então a uma trágica e dramática coreografia de espancamento das crias, que acabam por morrer numa lenta e dolorosa agonia.
O crime continua a tal ponto que começa a recear-se a extinção da espécie.
Utilizam-se as peles e também o óleo da foca, a partir do qual são produzidas cápsulas para combater a artrite. Os asiáticos compram também os órgãos sexuais dos animais, que, segundo muitos acreditam, têm poderes afrodisíacos.
Num circo, não obstante o carácter dinâmico e aligeirado que se tenta transmitir, a preparação do espectáculo é atempada e bem mais longa do que se julga. Começa com a captura do animal, e o período que se lhe segue com uma alimentação mínima para manutenção da sua vida. Depois seguem-se os treinos, sempre baseados na dicotomia castigo/recompensa, mas essencialmente no condicionamento através da dor.
Na verdade, aquele que é considerado o maior espectáculo do Mundo tem por base o medo, a tortura e a anulação dos instintos. São feras amansadas, transformadas em servis bajuladores.
Actualmente, a China mantém mais dez mil ursos presos, a fim de extrair-lhes a bílis para a produção de elixires considerados medicinais e afrodisíacos. E as patas de urso são também utilizadas para fins gastronómicos.
Durante 1999 e 2000, a WSPA (World Society for the Protection of Animals) fez uma das investigações mais completas já apresentadas ao público sobre as fazendas de ursos na China. A investigação revelou que os ursos são cirurgicamente mutilados e "ordenhados" diariamente para extracção da bílis. A investigação da WSPA mostra também que as fazendas de ursos estão a ameaçar a sobrevivência desses animais no seu habitat, uma vez que esse "negócio" colocou a cabeça dos animais a preços muito elevados.