A editora Arte Plural reeditou há alguns meses o livroAlimentaçãoVegetarianaParaBebéseCriançasdeautoriadeGabrielaOliveira,jornalistaemãede3criançasvegetarianas.
Nolivrosãoapresentadas mais de 80 receitas, adaptadas a partir dos 4 meses de idade e adequadas a todas as refeições. Inclui ainda muitas informações úteis para grávidas e pais de crianças vegetarianas, desde alimentos essenciais, como obter os nutrientes ou a introdução dos alimentos nos primeiros meses de vida.
Eduardo Corassa é brasileiro e segue uma alimentação crua há cerca de 6 anos. Publicou recentemente no Brasil um livro com receitas e dicas crudívoras. Contém apenas receitas cruas, veganas e de baixa gordura, ou seja, usa apenas frutas, vegetais, sementes e nozes cruas.
Jane Goodall nasceu em Inglaterra a 3 de Abril de 1934 e desde cedo revelou gosto pela natureza e animais. O seu sonho era viajar até África e tal aconteceu, inicialmente num período de férias e quando mais tarde foi convidada a estudar um grupo de primatas em Gombe, Tanzânia.
"Se alguém continuar a consumir os produtos da indústria depois de ler o livro de Foer, poderá dizer-se que não tem coração ou que é insensível à razão, ou ambos." J. M. Coetzee (Prémio Nobel da Literatura).
No seu livro “The Food Revolution” John Robbins descreve o que o fez trocar o império dos gelados, criado pelo seu pai, pelo caminho que decidiu seguir:
“O sonho de uma sociedade em paz com a sua consciência, porque respeita, e vive em harmonia, com todas as formas de vida. Um sonho de pessoas vivendo de acordo com as leis naturais da Criação, estimando e cuidando do ambiente, conservando a natureza em vez de a destruir.
No livro "O Fim da Comida" , editado pela Estrela Polar, o autor Paul Roberts, que já tinha escrito "O Fim do Petróleo", faz uma abordagem inquietante das consequências da nossa cada vez maior dependência da indústria alimentar, que produz alimentos em grandes quantidades.
"Os cientistas afirmam que vai faltar comida e que seremos todos vegetarianos em 2050." Comer menos carne é o único meio de alimentar toda a população, afirma o autor de "O Fim da Comida".
“Seja vegano” é um livro brasileiro que inova ao oferecer um contacto inicial, mas abrangente, para o interessado em conhecer o veganismo, prática ética de não exploração dos animais. Escrito pelo veterinário Wilson Grassi, tem 110 páginas com texto em linguagem informal, como numa conversa, sem complexidades teóricas. Cerca de 30 cartoons desenhados por Adriano Saran ilustram praticamente cada uma das idéias na publicação.
Data e local: Junho de 2109, numa aula de Ciências Sociais num liceu em Boise no Idaho.
Professora: Bom dia, turma. Hoje vamos recordar-nos de como era a vida no tempo de Barack Hussein Obama, o primeiro presidente afro-americano dos EUA. Como sabem, o Presidente Obama fez muitas coisas para se destacar como um dos maiores presidentes que este país conheceu.
Em 2009, o país estava numa espiral descendente de desastre financeiro. Mas Obama e o seu executivo, contrariando as probabilidades, implementaram um plano que reorganizou a forma como os bancos e as empresas públicas trabalhavam. Ele responsabilizou-os não só perante os accionistas e o Governo mas também perante o ambiente e o bem-estar dos trabalhadores. Houve anos muito difíceis para muita gente mas evitou-se uma segunda Grande Depressão.
Conveniência, preço e embalagem tornaram-se as forças motrizes da dieta alimentar. Mas qual é o verdadeiro custo das nossas escolhas alimentares diárias? Para responder a esta questão oportuna e importante, os autores Peter Singer, o mais perspicaz eticista, e Jim Mason, um escritor ambientalmente consciente, empreendem uma odisseia dos tempos modernos simultaneamente chocante e reveladora.
140 litros de água para uma chávena de café de 125 ml 30 litros de água para uma chávena de chá de 250 ml 120 litros de água para um copo de vinho de 125 ml 15 500 litros de água para 1 kg de vaca
1) O que é que comes?
2) Onde arranjas as proteínas?
3) Não tens ar de ser vegetariano.
4) Também sou vegetariano - além de comer frango e peixe, mas esses não contam!
Em França, no período de 2000-2001, foram produzidas uma média de 3612 calorias, por pessoa e por dia, das quais 37,5% de origem animal.
Esta produção necessitou de 9000 litros de água, por pessoa e por dia.
"No dia 1 de Dezembro o Peru começa
A andar com tremuras tonturas dores de cabeça
Paga as dívidas vende a mobília
E no dia 23 reúne a Família
Os filhos os amigos toda a gente
Despedindo-se deles pateticamente
Um livro de autoria de Maria José Aragão e publicado pela editora Livros Horizonte.
Esta obra procura responder a muitas das perguntas daqueles que se interessam por uma alimentação sem carne.
O livro "Todos os animais merecem o céu", publicado pela Mundo Maior Editora (ed. brasileira), é interessante, na medida em que leva o leitor a tomar consciência do que acontece quando se faz um churrasquinho ou coisa que o valha.
A obra descreve, de uma maneira clara e simples, o cruel sofrimento por que passam os animais. Leva a reflectir sobre o "comer ou não comer carne".
Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos; e tudo:
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
Terceiro dia de aula. A professora é um amor. Na sala, imagens coloridas mostram animais de todos os feitios. É preciso querer-lhes bem, diz a professora, com um sorriso que envolve toda a fauna, protegendo-a. Eles têm direito à vida, como nós, e além disso são muito úteis.
Um menino pega no telefone e liga para o senhor do talho:
- Bom dia! O senhor tem cabeça de porco?
- Tenho sim - disse o açougueiro.
- Tem também rabo de porco?
A mãe chegou junto do filho e pediu-lhe:
- Filho, vai à feira e vê se o sr. Manuel tem um pé de alface.
E o filho foi. Mais tarde, ele voltou de mãos vazias. A mãe estranhou e perguntou:
Talvez nenhum outro animal seja mais objecto de abuso e depreciação que o porco. Nós empregamos o porco como uma metáfora para designar maneiras grosseiras e desagradáveis à mesa: "ele come como um porco"; como indicando uma falta de higiene: "sujo como um porco" ou para simples grosseria: "ele é um verdadeiro porco". No entanto, o porco na vida real, no seu ambiente natural, não é sujo, grosseiro ou indecente, mas pelo contrário é abençoado com sensibilidade, inteligência, curiosidade e charme.
Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos. Nós sentimo-nos melhores com nós mesmos e melhores com os animais, sabendo que nós não estamos contribuindo para o sofrimento deles.
Se fossemos capazes de imaginar o que se passa, constantemente, nos laboratórios de vivissecção, não poderíamos dormir em paz e em nenhum dia estaríamos felizes e tranquilos.
Que luta pela existência ou que terrível loucura vos levou a sujar vossas mãos com sangue — vós, repito, que sois nutridos por todas as benesses e confortos da vida? Por que ultrajais a face da boa terra, como se ela não fosse capaz de vos nutrir e satisfazer?
Por que é que o sofrimento dos animais me comove tanto? Porque fazem parte da mesma comunidade a que pertenço, da mesma forma que meus próprios semelhantes.
Os cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm sempre que misturar amor e ódio em suas relações.
Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são devoradas por você como recompensa de seus serviços.
Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos. Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens.
O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue.
Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais...os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento.
Matar um animal para fazer um casaco é um pecado. Nós não temos esse direito. Uma mulher realmente tem classe quando rejeita que um animal seja morto para ser colocado sobre os seus ombros. Só assim ela será verdadeiramente bela.
Enquanto estivermos matando e torturando animais, vamos continuar a torturar e a matar seres humanos - vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala.
Em termos de evolução, bem maior é o débito da Humanidade para com os animais do que o crédito que lhes temos dispensado para seu bem-estar e progresso.
É somente pelo amaciamento e disfarce da carne morta através do preparo culinário, que ela é tornada susceptível de mastigação ou digestão e que a visão de seus sucos sangrentos e horror puro não criam um desgosto e abominação intoleráveis.
A não-violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objectivo de toda evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do planeta, nós continuaremos selvagens.
A estrutura do homem, externa e interna, comparada com a de outros animais, mostra-nos que as frutas e os vegetais suculentos constituem a sua alimentação natural.
A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de carácter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.
"Você vai ser o quê?" Estamos em 1990 e Jo Ann, minha filha de 15 anos, acaba de anunciar que decidiu tomar-se vegetariana. Logo ela, cujo prato favorito é um bife suculento? Esta menina que, no aniversário de 6 anos, podia escolher qualquer restaurante mas preferia o McDonald`s? E agora não quer mais comer carne! Já havia sido bem ruim quando ela se declarou ambientalista e começou a apanhar garrafas vazias na rua — e no lixo do vizinho — trazendo-as para casa para reciclagem. Será que precisava escolher uma causa que vai perturbar as nossas refeições?
Quem nunca provou caracóis? Mas já pensaste no que está por trás desse gesto confortável?
Imagina agora que estás a passear, a ir de um sítio para outro, a fazer a
tua vida normal... De repente és apanhado por alguém 90 vezes maior do que tu. Às seis da manhã (é a essa hora que os caracóis são caçados) estás num saco de plástico, com mais uma ou duas centenas de desconhecidos injustiçados.
Sempre que alguém diz "não devemos ser sentimentais", entenda-se que está prestes a fazer algo cruel. E se acrescentar: temos que ser realistas, significa que vai ganhar dinheiro com isso.
Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem.
Muito pouco da grande crueldade mostrada pelos homens pode ser atribuída realmente a um instinto cruel. A maior parte dela é resultado da falta de reflexão ou de hábitos herdados.
Sinto que o progresso espiritual requer, numa determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação dos nossos desejos corpóreos.
Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as hipóteses de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, pelos seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade.
A carne é o alimento de certos animais. Todavia, nem todos, pois os cavalos, os bois e os elefantes se alimentam de ervas. Só os que têm índole bravia e feroz, os tigres, os leões etc. podem saciar-se em sangue. Que horror é engordar um corpo com outro corpo, viver da morte de seres vivos.
Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.
Um leitãozinho nasceu... com um olhar inocente
Observa a criança humana que acarinhada
Por sua mãe é testemunha ingénua, levada
No oiro ariano a sorrir ao que não sente.